A síndrome dos anticorpos anti-fosfolipídicos ou síndrome dos anticorpos anti-fosfolipídeos (SAF) ou ainda síndrome de Hughes, é uma doença crônica em que o organismo passa a produzir anticorpos que afetam a coagulação sanguínea, levando à formação de coágulos que acabam obstruindo a passagem de sangue nas veias e ...
A pesquisa de anticoagulante lúpico é feita para determinar a causa de uma trombose não explicada, de abortos recorrentes ou de um tempo de tromboplastina parcial (TTP) prolongado. Exames positivos são repetidos após algumas semanas para verificar se o anticoagulante é transitório ou persistente.
A SAF pode acontecer em qualquer idade e em ambos os sexos, no entanto é mais frequente em mulheres entre os 20 e 50 anos. O tratamento deve ser estabelecido pelo clínico geral ou reumatologista e tem como objetivo prevenir a formação de trombos e evitar complicações, principalmente quando a mulher está grávida.
EXAMES COMPLEMENTARES Na atualidade, o diagnóstico proposto de SAF inclui a dosagem laboratorial de Anticardiolipina dos subtipos IgG e/ou IgM; anti-ß2-glicoproteína I IgG e/ou IgM e Anticoagulante lúpico.
São autoanticorpos adquiridos que podem, por uma via não bem compreendida, afetar a capacidade do organismo de regular a coagulação sanguínea. Esses testes detectam a presença de três classes (IgG, IgM, e/ou IgA) de anticorpos antifosfolipídios.
Se os níveis ficarem muito abaixo do normal podem ocorrer equimoses ou sangramentos. SAF catastrófica: condição muito rara caracterizada por microtromboses no corpo todo que podem lesionar vários órgãos. Ela pode ser desencadeada por uma infecção, trauma, medicação ou cirurgia.
Só a presença dos anticorpos não confere o diagnóstico de SAF, mas se o paciente apresenta os anticorpos, principalmente, em altos títulos tem um risco maior de apresentar evento trombótico. Poderá sim ser submetido a cirurgia eletiva, mas deve ser feita profilaxia anti trombótica.
A Síndrome Antifosfolípides (SAF) é uma trombofilia adquirida que acarreta, às suas portadoras, baixos índices de sucesso na gestação (20%), na ausência de terapêutica adequada.
Moto da SAF - Sociedade Auxiliadora Feminina - Igreja Presbiteriana do Brasil - LETRAS.MUS.BR.
A trombofilia é a tendência ao surgimento de trombose — doença caracterizada pela formação de trombos, ou coágulos de sangue. O problema é causado por deficiência na ação das enzimas responsáveis pela coagulação sanguínea. O quadro pode se desenvolver por hereditariedade ou surgir como condição adquirida.
Não há na literatura contra-indicação ao uso de analgésicos e anti-inflamatórios na SAF.
Os contraceptivos orais combinados (COC) são estritamente proibidos para pacientes com LESJ e SAF com anticorpos antifosfolípides positivos. A contracepção reversível de ação prolongada pode ser incentivada e oferecida rotineiramente a paciente adolescente com LES e outras doenças reumáticas.
Nestes casos, o ideal é optar por métodos que não apresentam risco de trombose, como pílulas apenas com progesterona, DIU, anel vaginal ou anticoncepcional injetável. Entretanto, apenas um médico saberá diagnosticar o quadro corretamente e indicar a melhor alternativa para evitar gravidez.
Teoricamente, os paciente com artrite reumatóide podem usar qualquer anticoncepcional, isto é, seja um progestágeno puro ou combinado com etinilestradiol. O fato de usar corticóide não a impede de usar anticoncepcional.
Paciente com lúpus só pode utilizar anticoncepcionais a base de progesterona e preservativo. SE informe com seu ginecologista. O ideal seria não menstruar, mas se tem intolerâncias orais, terá benefício também com uso do injetáveis.
O lupus em si não contra-indica o uso de anticoncepcional.
Aquelas doenças que não alteram o sistema imune, como tendinites, bursites, artrose e osteoporose de maneira geral não contraindicam a doação. Porém, pacientes com doenças autoimunes, como a artrite reumatoide, lúpus e síndrome de sjogren, não podem doar sangue.
Pacientes com Lúpus podem tomar a Vitamina Centrum? Polivitamínicos podem ser consumidos por pacientes com lúpus, no entanto devem ser prescritos por nutricionistas ou médicos, de forma a não ultrapassar as recomendações diárias.