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O fenômeno do Cangaço foi intensificado pelas injustiças abandonos sociais vivenciados pelo povo nordestino, o que acarretou o "banditismo social". O movimento social ocorrido no sertão relaciona-se portanto, com a disputa por terras, coronelismo, e a situação de miséria vivenciada no sertão nordestino.
Cangaço foi o nome dado a um grupo de pessoas que protestava contra a situação de precariedade e injustiça social na qual vivia a população da região Nordeste do Brasil, entre os séculos XIX e XX. O termo cangaço tem origem na palavra “canga”, madeira utilizada na cabeça do gado e que servia para transporte.
Além da definição dos dicionários, banditismo também pode ser considerado uma forma de atividade predatória realizada por bandos armados, organizados ou não, contra propriedades e autoridades. ... Segundo o historiador Eric Hobsbawm, “o banditismo é uma forma bastante primitiva de protesto social organizado”.
A população era afetada pela exploração de seu trabalho e via sua condição de vida ser agravada pela seca. Enquanto isso, os latifundiários, chamados de coronéis, nadavam em prosperidade e sustentavam o seu poderio na exploração das pessoas e na força armada de seus jagunços.
O cangaço foi um fenômeno do banditismo, crimes e violência ocorrido em quase todo o sertão do Nordeste do Brasil, entre o século XVIII e meados do século XX. Seus membros vagavam em grupos, atravessando estados e atacando cidades, onde cometiam pilhagens, assassinatos e estupros.
Escrito por Redação, 21:51 / 16 de Setembro de 2006. O Cangaço não foi inventado por Lampião. O primeiro bando de cangaceiros que se tem conhecimento foi o de Jesuíno Alves de Melo Calado, “Jesuíno Brilhante”, que agiu po volta de 1870.
Os cangaceiros eram homens que andavam armados e em bandos pelo sertão nordestino nas primeiras décadas do século XX. Tinham suas próprias conduta e suas próprias leis. Vagavam de um local para o outro vivendo de saques e doações.
O objetivo era usar, a favor do grupo, a legislaçãoda época, que proibia a polícia de um estado de agir além de suas fronteiras. Assim, Lampião circulava pelos quatro estados, de acordo com a aproximação das forças policiais.
4 de junho de 1898
O comandante da campanha contra o cangaço era José Lucena, que esteve à frente do ataque que matou José Ferreira, pai de Lampião, 17 anos antes. Lucena deu ultimato a Bezerra: tinha 30 dias para dar cabo de Lampião ou sofreria as consequências de sua deslealdade em relação à Polícia, conforme conta Chandler.
A História do Rei do cangaço inicia-se como fora da Lei na década de 1920. O Vai de Virgulino havia sido morto por disputas de terra e para vingar sua morte, o filho torna-se Lampião. Entra para um grupo de cangaceiros e busca a vingança. Passa logo ao comando do grupo que leva o terror pelas cidades nordestinas.