É criada uma pequena abertura através da pele do abdome superior para o interior do estômago com o auxílio da endoscopia. Através desta abertura, a sonda é inserida e fixada. O procedimento é habitualmente realizado sob sedação e anestesia local, sob cobertura antibiótica para minimizar riscos de infecção.
A gastrostomia, também conhecida como gastrostomia endoscópica percutânea ou PEG, consiste na colocação de um pequeno tubo flexível, conhecido como sonda, desde a pele da barriga diretamente até ao estômago, para permitir a alimentação nos casos em que a via oral não pode ser utilizada.
Estar com a gastrostomia não impede alimentação via oral. Porém grande parte dos pacientes fica com dieta exclusiva via gastrostomia.
A alimentação enteral contém uma quantidade de água, mas não o bastante para fornecer o volume que o paciente precisa. Um erro comum é ingerir água pela sonda somente após a dieta, no momento da higiene ou para administrar medicação. Tal volume, entre 30 e 35 ml, é pouco perto da necessidade diária de água.
Normalmente a colocação de gastrostomia no contexto de pacientes idosos, é o de colocação permanente, para o resto da vida, pois as causas que motivaram a colocação normalmente são irreversíveis, como a incapacidade para engolir, que chamamos de disfagia.
Cerca de 30 dias depois de iniciar a alimentação, 22 por cento dos participantes morreram e, após um ano, apenas 50 por cento ainda estavam vivos. Conforme os relato, entre os que sobreviveram pelo menos 60 dias, a alimentação por sonda pareceu não ter causado efeito relevante na saúde.
Essa via alternativa de alimentação pode ser introduzida pelo nariz e posicionada no estômago (a sonda nasogástrica) ou no intestino delgado (a sonda nasoentérica). Também pode ser acoplada direto no abdômen com uma punção ou pequeno corte e direcionada ao estômago (gastrostomia) ou ao intestino (jejunostomia).
Quando devo ligar para o meu médico? Se o tubo sair. Não é perigoso, mas a abertura pode fechar muito rapidamente, por isto um novo tubo precisa ser colocado antes que isso aconteça. Certifique-se de chamar o seu médico para instruções se o seu tubo de alimentação acidentalmente sair.
Com a saída do cateter para alimentação em 48 a 72 horas o orifício se fechará o que pode dificultar o posicionamento de novo cateter e a impossibilidade de alimentar o paciente caso não haja outra via. Não existe risco de vida com a perda inadvertida ou retirada programada.
A retirada da sonda é feita desinsuflando o balão e retirado a sonda. Faz-se um curativo e aguarda a cicatrização. Lembre-se que geralmente colocamos sonda cada vez menores antes de retirar completamente, para que não fique vazando eternamente.
Em casos de gastrostomia, a dieta enteral pode ser administrada através de seringas. Para isso é necessário separar a quantidade de dieta prescrita em um vasilhame limpo, aspirando o conteúdo com uma seringa. Retire a tampa de segurança da sonda, posicione a seringa e faça a administração cuidadosamente.
Protocolo para administração de medicamentos em pacientes com sonda nasogástrica:
Após a higienização da bancada que será utilizada e da embalagem da dieta, é o momento da higienização do manipulador. Para começar, o antebraço e as mãos devem ser higienizados com sabão neutro e enxaguados com água corrente. Logo em seguida, realizar a desinfecção das mãos com álcool 70° e deixar secar naturalmente.
A nutrição enteral é administrada ao paciente por meio de uma sonda, que é um tubo fino, macio e flexível, posicionada via nasal/oral ou implantada no estômago, duodeno ou jejuno.
Procedimento. Se a sonda enteral for necessária por ≤ 4 a 6 semanas, usam-se sondas gástricas ou nasoentéricas moles e de pequeno calibre (p. ex., nasoduodenais) de silicone ou poliuretano.
Vias e métodos de administração da TNE A administração da nutrição enteral pelas sondas pode ser feita por três métodos: bolus, gotejamento intermitente e gotejamento contínuo. A seleção do método é baseada no estado clínico do paciente e na qualidade de vida.
Quando o indivíduo tem dificuldades para se alimentar por via oral (boca), é proposto para ele alternativas diferentes de alimentação para que, assim, ele não fique sem receber os nutrientes necessários à sua sobrevivência. Nesse caso, as opções propostas são as dietas enteral e parenteral.
- sonda nasogástrica (Levin) - sonda orotraqueal (ou portex) - sonda gastrostomia (Malecot) - sonda vesical (Foley) - sonda uretral - sonda retal Page 17 III - MATERIAL As sondas são diferenciadas de acordo com o seu diâmetro externo, geralmente aos pares.
A nutrição enteral está indicada para pacientes subnutridos ou em risco de subnutrição (Quadro 1), que possuem capacidade absortiva preservada ou parcialmente comprometida, cuja alimentação oral não é capaz de prover a quantidade adequada de nutrientes4,5(A).
Entre as contraindicações, estão a obstrução intestinal, certas fístulas de alto débito, íleo paralítico e megacólon tóxico. A NE ainda pode ser usada em casos de doença fistulizante, quando o cateter de alimentação pode ser distalmente instalado em relação ao trato da fístula.