Sal de cura denominado do tipo 1 serve para curas rápidas, como linguiças frescas, presunto cozido e salsichas cozidas, que precisam de uma ação imediata pois logo serão consumidos. Sal de cura denominado do tipo 2 serve para curas longas, como salame, coppa e presunto cru.
A proporção média de sal é de 10 gramas para cada meio quilo de carne, mas assim como com as ervas e especiarias, quem manda é o gosto do cozinheiro.
O método mais antigo é a cura à seco, que constitui na aplicação dos agentes de cura na forma seca sobre a superfície da carne. É um processo lento. Outro processo é a cura por imersão em salmoura, onde as peças são submersas em uma solução formada pelos componentes de cura dissolvidos em água.
O que são carnes curadas e defumadas? Carne curada é a carne que passa pela técnica da cura, e esse tipo de processo tem seu surgimento datado dos tempos pré-históricos. Essa técnica serve para conservar a carne por um período mais longo do que fresca. E se dá pela conservação da carne com algumas substâncias.
(2001) relataram que em virtude de um pH mais alto da carne, a deterioração é mais fácil de ocorrer pelo desenvolvimento de bactérias proteolíticas. O grupo de psicrotróficos inclui bactérias Gram negativas, não esporuladas e sensíveis ao calor, as quais têm sido estudadas ao longo do tempo.
A salga impede o desenvolvimento de micro-organismos e é especialmente indicada para carnes. Quando o sal absorve a umidade dos alimentos, cria uma condição favorável para evitar a proliferação de bactérias.
Assim, para minimizar a deterioração da carne utilizam-se diferentes métodos de conservação de alimentos, sendo o resfriamento e congelamento os mais populares, os quais dificultam ou até mesmo cessam o crescimento microbiano.
A cor vermelha da carne pode assumir a coloração de tons de verde. Esta coloração é devido à produção de H2O2 ou H2S pelos microrganismos. Os microrganismos envolvidos são: Lactobacillus viridescens, Leuconostocs, Enterococcus faecalis e Shewanella putrefaciens.
O processo de embalagem a vácuo compreende a retirada do ar em contato com o alimento e selagem da embalagem, evitando assim a proliferação de organismos que dependem do oxigênio para sobreviver. ... Em alguns casos, fatiar os alimentos facilita o processo de embale e também a venda dos produtos.
A embalagem a vácuo é a melhor técnica de conservação de alimentos porque a maioria das bactérias e microrganismos responsáveis pela degradação da comida é aeróbica — ou seja, precisa do ar para sobreviver. Além de impossibilitar a proliferação de bactérias, a embalagem a vácuo também diminui a oxidação dos alimentos.
O procedimento para carne embalada a vácuo tem por finalidade realizar a retirada do ar no espaço livre ao redor do produto. Primeiro a carne é embalada, após este processo, o ar é completamente exaurido instantaneamente e de maneira mecânica de dentro da embalagem.
Vinagre. O vinagre é muito utilizado para eliminar vários tipos de odores, inclusive das carnes em geral. Então, use-o, mas não lave a carne depois. E tem uma vantagem: o vinagre deixa a carne mais macia e realça o sabor.
As melhores são as picanhas embaladas por frigoríficos conhecidos. Nas peças de picanha embaladas a vácuo observe se a embalagem tem o selo do Serviço de Inspeção Federal (SIF). Além disso, a embalagem não deve conter sangue em excesso, pois isso significa que a carne está perdendo suco.
A carne embalada à vácuo deve ser congelada da forma como está, ou seja, sem retirar a embalagem até o momento do preparo. ... Esse procedimento evita que haja alteração da cor e sabor da carne. Ao congelar você deve observar o prazo de validade do produto, encontrado na própria embalagem.
Por mais estranho que pareça, sim, lavar a carne é um erro. Isso acontece porque a água não é eficiente na remoção de bactérias. Pelo contrário, ela ajuda na proliferação desses causadores de doenças. As bactérias se proliferam quando entram em contato com água e proteínas (uma das principais qualidades da carne).
Lavar a carne não limpa nada Pelo contrário. As bactérias gostam de umidade para se proliferar e se espalhar por todo o tecido da carne. Ou seja, o contato com a água mais contamina que limpa a carne.
Seja de porco, frango, boi ou peixe, lavar a carne é um hábito muito comum entre as pessoas. Porém, ao contrário do que se pensa, essa prática pode se tornar prejudicial à saúde. ... Por isso, não se recomenda o consumo de carnes cruas ou mal cozidas.