Devemos usar sempre 'houve', nunca 'houveram', pois o verbo 'haver' é impessoal, ou seja, não possui sujeito e, por isso, não deve ser flexionado para o plural. O verbo HAVER nos sentidos de existir, acontecer ou de tempo decorrido é impessoal, ou seja, não possui sujeito.
Haviam, haverão e houveram Como a gente viu até aqui, quando o verbo “haver” possui o sentido de “ter”, ele acompanha o sujeito em qualquer pessoa, inclusive no plural. Sendo assim, “haviam”, “haverão” e “houveram” são flexões empregadas somente quando a frase tiver um sujeito.
A flexão do verbo “haver” no sentido de “ocorrer” e “existir” e em situações temporais é impessoal, ou seja, apresenta somente a terceira pessoa do singular do presente do indicativo, sendo assim flexão desse verbo no plural está errada. Exemplos do emprego correto do verbo: Há muitas pessoas no restaurante.
O verbo haver, quando é verbo principal numa oração, com o significado de existir, ou acontecer, apenas se conjuga na 3ª pessoa do singular, por ser impessoal. Assim, dizemos “há coisas” e não “hão coisas”, “houve situações” e não “houveram situações”, “haverá riscos” e não “haverão riscos”, etc.
3) O verbo haver será impessoal, ou seja, sem sujeito, quando possuir os sentidos de “existir”, “ocorrer”, “acontecer”, “realizar”, ou quando indicar tempo decorrido. Nesse caso, deverá ser sempre conjugado na 3ª pessoa do singular. Exemplo: Havia muitas pessoas no parque.