Categoria II. O termo “nódulo folicular benigno” aplica-se ao padrão benigno mais comum: um esfregaço composto adequadamente de proporções variáveis de colóide e células foliculares de aspecto benigno dispostas como macrofolículos ou fragmentos de macrofolículos.
bócio coloide é o termo aplicado ao bócio atóxico difuso, uma vez que, nessa condição, há folículos aumentados e repletos de coloide. bócio subesternal ou retroesternal é o termo utilizado para definir bócios que apresentam crescimento para dentro da cavidade torácica.
O tratamento do bócio tem como principal objetivo corrigir a causa da doença. Em grande parte, o problema estético pode ser controlado com medicamentos que ajudam a compensar a deficiência de iodo ou a regular a produção dos hormônios e o funcionamento da tireoide, ou com iodo radioativo.
O que causa o Bócio? Uma das causas mais comuns de formação de bócio em todo o mundo é a deficiência de iodo. A atividade primária da glândula tireóide é captar iodo a partir do sangue para fabricar hormônios da tiroide (T3 e T4).
Principais sintomas
Bócio é um aumento do volume da glândula tireoide geralmente causado pela falta de iodo. A existência de nódulos na tireoide também é considerada bócio. O bócio também pode estar relacionado à carência nutricional, fazendo a glândula tireoide inchar, agindo como um mecanismo de compensação e formar o bócio carencial.
Quando a tireoide não funciona de maneira correta, pode liberar hormônios em quantidade insuficiente, causando o hipotireoidismo, ou em excesso, ocasionando o hipertireoidismo. Nessas duas situações, o volume da glândula pode aumentar, o que é conhecido como bócio.
Após o inicio da utilização do sal iodado, ocorreu uma considerável redução no número da doença, o que levou a técnica a ser adotada como uma forma preventiva do bócio em várias partes do mundo. Hoje o sal de cozinha brasileiro apresenta uma quantidade de iodo que varia entre 15mg/kg e 45mg/kg.
Nas fazendas do interior do estado muitas pessoas consomem o mesmo sal que é dado para o gado. Como esse produto é pobre em iodo, essa população corre o risco de desenvolver problemas associados à carência crônica de iodo — por exemplo, bócio, retardo mental e surdez.
No Brasil das décadas de 1940 a 1960, o sal de cozinha foi eleito como o veículo por excelência para suprir a população de produtos profiláticos e terapêuticos contra determinadas enfermidades, especificamente a malária e o bócio endêmico.
Existe apenas uma única função conhecida do Iodo no organismo humano: ele é utilizado na síntese dos hormônios tireoidianos (hormônios produzidos pela tireóide, uma glândula que se localiza na base frontal do pescoço): a triiodotironina (T3) e a tiroxina (T4).
A falta de iodo no organismo provoca o chamado bócio endêmico ou bócio carencial, ou seja, um aumento da glândula. Isso acontece porque, para que a tireoide consiga produzir os hormônios, é necessário que haja átomos de iodo.
No hipotireoidismo há uma diminuição na produção de T3 e T4, levando a uma queda no metabolismo. Dessa forma, o corpo consome menos oxigênio, os batimentos cardíacos se tornam mais lentos, a pressão sanguínea diminui e os movimentos intestinais se tornam mais lentos.