Em alguns processos patológicos, as determinações enzimáticas contribuem significativamente para estabelecer a causa, localização e grau de extensão da lesão, para fazer o controle do tratamento e ainda para determinar a cura.
A utilidade diagnóstica da medida das enzimas plasmáticas reside no fato que as alterações em suas atividades fornecem indicadores sensíveis de lesão ou proliferação celular. Estas modificações ajudam a detectar e, em alguns casos, localizar a lesão tecidual, monitorar o tratamento e o progresso da doença.
Por exemplo, o corpo decompõe açúcares para obter energia. As enzimas garantem que esse processo aconteça devagar, para que não seja produzida energia demais em pouco tempo. As enzimas são também utilizadas em processos industriais e na medicina. Elas ajudam a curar cortes e a dar o diagnóstico de determinadas doenças.
É possível identificar o processo de infarto agudo do miocárdio através de um exame feito com uma amostra de sangue do paciente. A análise das enzimas cardíacas permite ao médico avaliar o grau de comprometimento do coração para definir o melhor tratamento imediato.
Concentrações altas dessas enzimas no sangue tendem a indicar alterações ou doenças no fígado. Presumivelmente, muitos casos são devidos a depósitos de gordura no figado, condição conhecida como esteatoses.
Geralmente, a medida mais eficaz para controlar esteatose hepática é emagrecer, sendo que reduzir 7% do peso corporal já pode trazer bons resultados. Para isso deve-se ter uma dieta hipocalórica, evitar frituras, gorduras e doces e aumentar a ingestão de frutas, legumes, verduras e carnes magras.