Alguns estilos de xote:
Forró é um conjunto de ritmos que engloba o xote, o xaxado, o coco, o baião e o arrasta-pé, aquele galope de quadrilha. É possível dançar alguns dos ritmos a sós; outros, o ideal mesmo é agarradinho.
O forró é dançado em pares em posição de abraço fechado, com os parceiros de frente um para o outro, usando contato corporal total ou parcial. Dependendo do estilo de música tocada - baião, xote, xaxado, forró universitário ou eletrônico - a maneira de dançar também é alterada.
A lambada dança teve sua origem a partir de uma mudança do carimbó que passou a ser dançado por duplas abraçadas ao invés de duplas soltas. Assim como o forró, a lambada tem na pouca sua referência principal para o passo básico, somando-se o balão apagado, o pião e outras figuras do maxixe.
O forró pé de serra possui como principal característica, os movimentos simples e secos de passos de forró. Isso porque a dança do forró possui forte influência da bachata e da lambada. Os principais artistas do forró pé de serra são Luiz Gonzaga, também conhecido como o rei do baião, Jackson do Pandeiro e Marinês.
Forró pé de serra, também conhecido como forró ou forró tradicional, é uma expressão usada para designar o grupo de gêneros musicais originários da festa do forró, os quais são executados tradicionalmente por trios instrumentais com acordeon (sanfona), zabumba e triângulo.
Em meados da década de 1940, no Nordeste, surgiu o famoso Forró Pé de Serra. A principal característica desse ritmo é que ele possui como fonte de inspiração o universo rural do sertanejo. Geralmente, esse ritmo é tocado por trios de zabumba, além de sanfona e triângulo.
O forró pé-de-serra se originou em meados da década de 40 e possui a representação de grandes artistas, como Genival Lacerda, Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro, Genival Lacerda, Marinês, Carmélia Alves, Trio Nordestino, Pedro Sertanejo e Adelmario Coelho.
Com seu acordeão, Gonzaga tornou popular suas canções acerca do interior nordestino, promovendo o conhecimento acerca do mesmo por todo o Brasil, popularizando o xote, e fazendo com que os ritmos nordestinos não fossem mais tão regionais, mas sim o grande símbolo de uma grande cultura nacional.