O mundo bipolar Essa disputa, que - em razão do não enfrentamento dos dois países no campo militar - ficou conhecida como Guerra Fria, resultou em um mundo bipolar, ou seja, com dois polos de poder. De um lado, estavam os Estados Unidos, de economia capitalista, liderando um bloco de países também capitalistas.
A Guerra Fria recebeu esse nome porque as disputas se deram apenas nas esferas ideológica, política, militar, tecnológica, econômica e social entre as duas potências e suas zonas de influência. Durante mais de 40 anos não houve embate direto entre as duas nações.
Essas duas superpotências apresentavam ideologias diferentes: Estados Unidos, capitalista; e União Soviética, socialista. Com isso, EUA e URSS passaram a exercer forte influência na política global, estabelecendo, portanto, uma ordem geopolítica mundial bipolar.
Os três “mundos” da economia global, segundo essa perspectiva, colocariam em separação o grupo de países capitalistas desenvolvidos (primeiro mundo), os países autodeclarados socialistas ou de economia planificada (segundo mundo) e os países capitalistas subdesenvolvidos e considerados “não alinhados” durante a Guerra ...
Segundo o Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional, são considerados países de Primeiro Mundo: Alemanha, Andorra, Austrália, Áustria, Bélgica, Canadá, Chipre, Coreia do Sul, Dinamarca, Eslovênia, Espanha, Estados Unidos, Finlândia, França, Grécia, Irlanda, Islândia, Israel, Itália, Japão, Liechtenstein, ...
São países com uma economia muito forte ou forte, muitas vezes comparável com a economia de países desenvolvidos, como é o caso do Brasil que é um país em desenvolvimento e que tem a sexta economia do globo, com um parque industrial complexo, e que tanto exporta maquinaria de ponta, quanto matéria-prima.
O Brasil não é mais um país em desenvolvimento, mas um país desenvolvido. ... Para ser membro da OCDE, o Brasil deixa de fazer acordos preferenciais, mas vai ter de modernizar sua legislação e suas práticas em questões como tarifas aduaneiras, burocracias, transparência e combate à corrupção.
Como se percebe, a ordem econômica nacional assenta-se no sistema econômico capitalista, pois adotou como paradigmas a liberdade de iniciativa e reforçou a propriedade privada. Portanto, adotou-se expressamente o regime de liberdade de produção, em contraposição à participação do Estado como agente econômico.
Em uma sociedade comunista, não haveria governos estatais ou países e não haveria divisão entre classes. Pelo contrário, a sociedade seria autogerida democraticamente, entretanto não na forma política e sim através da atividade humana consciente.