A hipertensão intracraniana idiopática é caracterizada pelo aumento da pressão dentro do crânio (pressão intracraniana). Ainda não foi determinado o que desencadeia o problema. As pessoas têm cefaleias diárias ou quase diárias, às vezes com náuseas, visão turva ou dupla, e ruídos dentro da cabeça (acúfeno).
A pressão intracraniana varia com a idade, sendo 8 a 10 mmHg considerados valores normais para lactentes, e valores de PIC inferiores a 15 mmHg considerados normais para crianças maiores ou adultos1,13.
A pressão de perfusão cerebral (PPC) é a diferença entre a pressão arterial média e a pressão intracraniana (PIC). A pressão arterial média pode ser medida por monitorização intra-arterial da pressão sanguínea e certamente o valor encontrado será mais preciso , 4 .
A drenagem ventricular externa é um procedimento destinado a drenar para o exterior o líquido cefalorraquidiano (LCR) em situações de hipertensão intracraniana, sendo de sistema fechado de drenagem. Um dreno é introduzido através do crânio até um dos ventrículos cerebrais em ambiente de bloco operatório.
Após o procedimento pode ser colocado um dreno o que permite a drenagem do excesso do líquido cefalorraquidiano (LCR) do crânio. Outros drenos podem ser colocados para permitir que o sangue acumulado após a cirurgia também sejam drenados. Esses drenos são geralmente removidos após alguns dias.
Como é feita A cirurgia de craniotomia é feita sob anestesia geral, dura em média 5 horas e é feita por uma equipe de médicos cirurgiões em que farão cortes na cabeça para retirar partes do osso do crânio, com objetivo de ter acesso ao cérebro.
Os drenos são tubos maleáveis de silicone que ligam o local da cirurgia a um reservatório que cria uma pressão negativa. Costuma-se tirar os drenos conforme a quantidade de líquido que sai em 24 horas, e isto depende de qual cirurgia você fez.