c) atividade metalingüística – capacidade de falar sobre a linguagem, descrevê-la e analisá-la como objeto de estudo (a gramática convencional).
A metalinguagem consiste no uso da linguagem para falar de si. É usada por fazer referência a própria linguagem, ou seja, existe a explicação do código pelo próprio uso do código. Vamos para um exemplo para ficar mais fácil!
Por usarem as palavras para explicar o significado de outras palavras, os dicionários e a gramáticas também exercem a função metalinguísticas em seus textos. Assim, no decorrer de nossa vida como estudante, é habitual a utilização da função metalinguística da linguagem. Por exemplo, quando escrevemos análises textuais.
A reflexão metalinguística, na poesia moderna, constitui-se numa temática constante. Através dela temos acesso ao modo como poetas e poetisas compreendem o fazer poético, revelam suas dificuldades de expressão, dialogam com a obras de outros escritores, dentre outros aspectos.
A poesia visual é um tipo de poesia em que – abolindo-se certas distinções entre os gêneros textuais e outras formas de arte – o texto, as imagens e os símbolos são dispostos de tal forma que o elemento visual assume papel preponderante na obra, não dependendo de elementos verbais para ser caracterizado como poesia.
GM – Há uma confusão entre as duas, porque ambas têm um apelo à imagem muito forte. Mas a poesia visual nem sempre se utiliza da palavra, ela passa sua mensagem pela imagem, tendo ela caracteres tipográficos ou não. Na poesia concreta a palavra está sempre presente, fragmentada, fundida, reinventada, mas está lá.
Poesia concreta é um tipo de poesia vanguardista, de carácter experimental, basicamente visual, que procura estruturar o texto poético escrito a partir do espaço do seu suporte, sendo ele a página de um livro ou não, buscando a superação do verso como unidade rítmico-formal.