Intersubjetividade é a relação entre sujeito e sujeito e/ou sujeito e objeto. O relacionamento entre indivíduos no ambiente localiza-se no campo da ação, ou na liberdade de ação, o que implica a negociação com o outro.
Para Sartre, ao contrário, a subjetividade é indispensável ao conhecimento do social. ... A subjetividade é um "universal singular", um "todo em perpétua totalização", que se projeta ao se interiorizar e que se inventa ao se ignorar. Porque é no "não saber" que a subjetivação encontra a sua origem.
A filosofia de Sartre defende a liberdade e a autenticidade de cada ser humano como essenciais, não obstante a angústia que tal liberdade pode nos trazer.
Sartre conceitua a liberdade como uma condição intransponível do homem, da qual, ele não pode, definitivamente, esquivar-se, isto é, o ser- humano está condenado a ser livre e é a partir desta condenação à liberdade que o homem se forma. Não existe nada que obrigue o ser humano agir desse ou daquele modo.
Influenciado por Feuerbach, Sartre afirma que "o homem é o ser que projeta ser Deus". Para ele, ser homem seria fundamentalmente o desejo de ser Deus. ... Em outras palavras, primeiro o homem existe no mundo e só depois ele se define e constitui sua essência por meio de suas ações e pelo que faz na vida.
Sartre, em defesa da filosofia do engajamento, enfatiza a importância de o homem se entregar à ação prática para alargar os horizontes possíveis de cada ser humano livre. Para Sartre, a liberdade é a condição própria do homem e tem por base a atitude de compromisso.
Jean-Paul Sartre foi um filósofo, escritor e dramaturgo francês contemporâneo. Autor de dezenas de livros, a sua obra mais importante é o clássico da filosofia contemporânea O ser e o nada.
Sartre pode ser considerado o filósofo existencialista que mais se desdobrou para teorizar essa corrente de pensamento, tendo escrito a sua obra magna: O ser e o nada, na qual descreve os principais conceitos da teoria existencialista do século XX.
Jean-Paul Sartre, (1905-1980) foi filósofo e escritor francês, um dos maiores representantes do pensamento existencialista na França. "O Ser e o Nada" foi o seu principal trabalho filosófico onde formulou seus pressupostos existencialistas.
Má-fé (do francês, mauvaise foi) é um conceito filosófico cunhado primeiramente pelo filósofo existencialista Jean-Paul Sartre para descrever o fenômeno onde alguém nega sua liberdade absoluta preferindo comportar-se como um objeto, como coisa.
A liberdade é incondicional e é isso que Sartre quer dizer quando afirma que estamos condenados a sermos livres: "Condenado porque não se criou a si próprio; e, no entanto, livre, porque uma vez lançado ao mundo, é responsável por tudo quanto fizer" (em O existencialismo é um humanismo, 1978, p. 9).
“Estamos sós, sem desculpas. É o que posso expressar dizendo que o homem está condenado a ser livre”. (O existencialismo é um humanismo) “O homem nada mais é do que aquilo que ele faz de si mesmo: é esse o primeiro princípio do existencialismo”.
Ambas as peças estão localizadas no plano que o próprio Sartre chamou o compromisso moral da literatura, uma visão que permeia os estudos sobre a relação entre os intelectuais e o poder que parte das mesmas propriedades da filosofia existencialista sartreana sobre o homem condenado a ser livre.
O homem que assume sua responsabilidade deixa de ser escravo dos outros. ... É por isso que, no existencialismo, o homem é “condenado a ser livre”. Condenado, pois nasce contra sua vontade, e livre, pois é responsável por tudo o que faz.
Diante dessas críticas o filósofo procura argumentar que seu existencialismo defende na verdade, a ação como livre realização do homem. Sartre aponta para a liberdade como fundamento para a ação. ... Para o filósofo os valores ou a moral são fundamentados pela liberdade, só são possíveis graças a liberdade.
O existencialismo é um humanismo, afirma Sartre, pelo simples fato de que o homem está constantemente fora de si mesmo, é projetando-se e perdendo-se fora de si que ele faz existir o homem e, por outro lado, é perseguindo fins transcendentes que ele pode existir.
Se todo ato humano é exer- cido pela vontade livre, o homem é responsável por seus atos, e também sobre si mesmo (vontade/ato = liberdade = responsabi- lidade).