A encefalopatia hipóxico-isquêmica (EHI) é uma síndrome neurológica resultante da asfixia perinatal, por alteração de trocas gasosas placentárias ou alterações pulmonares pós-natais.
Síndrome neurológica, usualmente relacionada à asfixia perinatal ou a qualquer condição que curse com hipoxemia, isquemia e acidose no feto, antes ou durante o parto. Pode desencadear a cascata de alterações que culmina na lesão do sistema nervoso central.
Considera-se lesão hipóxico-isquêmica qualquer injúria sofrida pelo sistema nervoso central (SNC) do recém-nato decorrente de asfixia.
A asfixia perinatal desenvolve-se quando há hipoperfusão tecidual significativa e diminuição da oferta de oxigênio decorrente das mais diversas etiologias durante o período periparto, ao nascimento e nos primeiros minutos de vida3,4. É a causa mais grave de todas as lesões neurológicas adquiridas por um RN de termo.
Entre as estratégias para se evitar ou reduzir os agravos causados pela asfixia perinatal destacam-se a qualidade de atendimento ao pré-natal, a assistência obstétrica adequada à gestante de risco e as boas práticas de cuidados ao RN na sala de parto e durante a internação.
Introdução. A asfixia perinatal é uma potencial causa de lesão cerebral e pode dar lugar a alterações no posterior desenvolvimento neurológico da criança.
Um aspecto importante do cérebro de um recém-nascido é a sua capacidade de mudança. Com a maturação, o cérebro se torna menos plástico; por exemplo, ao final do primeiro ano de vida, as áreas do cérebro que diferenciam os sons se tornam especializadas em função da língua que o bebê ouve.
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