Falta de tratamento para asma pode causar pneumonia A asma é uma doença que pode se apresentar de várias formas, segundo o médico. “Quando não tratada, tende a piorar, os brônquios se inflamam e os sintomas aparecem, principalmente aperto e chiado no peito, tosse e falta de ar”, afirma o profissional.
Cerca de 80% das pessoas com asma sofrem crises quando expostas a alguma substância transportada pelo ar, como ácaros e poeira, poluição, pólen, mofo, pelos de animais, fumaça de cigarro e partículas de insetos. Substâncias químicas como tinta, desinfetantes e produtos de limpeza também podem desencadear uma crise.
Ela é aguda quando dura menos do que três semanas e, frequentemente, aparece após os resfriados. Se durar meses, torna-se crônica e geralmente é diagnosticada em fumantes de longa duração. Embora o asmático possa apresentar tosse, as crises de chiado e falta de ar são predominantes.
“A crise de asma é caracterizada por tosse, falta de ar e chiado no peito e, muitas vezes, os primeiros sintomas são de rinite, como espirros, coriza e entupimento nasal”, afirma o pneumologista Ciro Kirchenchtejn, já que a asma pode estar associada a essa outra doença.
Estima-se que ocorram 250.
Apenas de maio a junho deste ano, o Estado registrou 18 mortes por asma, o mesmo número de todo o primeiro semestre de 2018. Na capital, segundo a Secretaria Municipal de Saúde, até o último dia 16, 32 pessoas morreram em decorrência da doença em 2019.
Atualmente há cerca de 235 milhões de pessoas com asma no mundo, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS).
O número total de óbitos totais do país cresceu 24,5% entre 2008 e 2019, para 1.
Em 2018 ocorreram 297,8 mil óbitos de residentes no Estado de São Paulo. Isso representa 3,7 mil óbitos a mais do que em 2017; 60,1 mil a mais em relação a 2000; e 187 mil a mais do que em 1950.