Almeida (1998, p. 64) utiliza a expressão "feminização do magistério primário" referindo-se à expansão da mão-de-obra feminina nos postos de trabalho em escolas e nos sistemas educacionais, à freqüência da Escola Normal e aos traços culturais que favoreceram a ocupação do magistério pelas mulheres.
54). Considerada uma profissão masculina até os anos finais do século XIX, a docência feminina, no Brasil, aos poucos vai tomando lugar na educação, tendo em vista os impedimentos morais da época que consideravam inadequado que as meninas fossem educadas pelos professores homens.
A professora Patrícia Kogge, 40 anos, acredita que o fato das mulheres serem maioria, entre os educadores, se explica historicamente, pois a função do professor foi e ainda é associada a algumas características femininas, como atenção e afeição, por exemplo.
O fenômeno tem nome: Androfobia. Durante muito tempo, a educação foi responsabilidade da mulher, já que esta era possuidora de “dons naturais para cuidar”, tornando a educação infantil uma vocação, e não uma profissão.
Considerada uma profissão masculina até os anos finais do século XIX, a docência feminina, no Brasil, aos poucos vai tomando lugar na educação, tendo em vista os impedimentos morais da época que consideravam inadequado que as meninas fossem educadas pelos professores homens.
No Brasil, o positivismo influenciou o primeiro projeto de formação do educador, no final do século passado. ... Em 1890 o estado de São Paulo iniciou uma ampla reforma educacional alcançando ”avanços no que diz respeito ao desenvolvimento qualitativo e quantitativo das escolas de formação de professores” (TANURI, 2000).