Em Agostinho o homem é dotado de dignidade por ser criado segundo a imagem e semelhança de Deus. ... O homem é criado com o livre-arbítrio que o pode levar a liberdade ou não, dependendo de sua aderência à graça, centro da reflexão na antropologia agostiniana.
Ele era completamente contra o poder despótico (o poder absoluto concentrado nas mãos de um tirano). Seu modelo defendia o respeito à liberdade e à vida, além dos direitos políticos dos cidadãos. Havia, para Montesquieu, três formas de governo centrais, sendo duas legítimas e uma ilegítima.
arbítrio é um bem concedido por Deus. No Livro I, Agostinho e Evódio chegam à conclusão que o homem possui o livre-arbítrio (a vontade livre). ... Agostinho acredita que o livre-arbítrio é um bem e, sendo assim, só pode ser dado por Deus, pois este é a fonte de todo o bem.
Para Agostinho, o homem participa da criação divina. Por isto, caminha sempre em busca da Verdade. O que dá sentindo e unidade ao homem só pode ser o próprio Deus. O Amor de Deus para com a humanidade é tão grande, que Ele foi capaz de habitar este mundo para libertá-la do pecado.
De fato, não é porque o homem pode usar a vontade livre para pecar que se deve supor que Deus a concedeu para isso. ... Pode-se compreender, então, que ela foi concedida ao homem para esse fim, considerando-se que se um homem a usar para pecar, recairão sobre ele as punições divinas.
Assim, quando o homem peca, não está sendo moralmente autônomo e, por isso, sobre ele pode recair a punição divina. Portanto, a punição divina tem como fundamento a insuficiência da autonomia moral do ser humano, que perde tal autonomia quando escolhe pecar.
Qual era a recomendação de Santo Agostinho (354-430) em relação ao testamento dos cristãos? * a)Todo cristão deveria deixar 10% de todo o seu patrimônio em testamento à Igreja; b)Todo cristão deveria deixar à Igreja a parte de um filho, e caso não tivesse descendentes, deveria nomeá-la sua única herdeira.
7,9), Agostinho reconhece a prioridade da razão, como expressão de bom senso natural, a conferir razoabilidade à fé, de modo que são verdadeiras e sem contradição as duas formas que utiliza: crede ut intelligas e intellige ut credas.
A fé deve iluminar a razão. Se a razão não for iluminada pela fé, não consegue alcançar seu objetivo de conhecer a Verdade, que é Deus. Fé e razão não podem contradizer-se, porque foram criadas por um mesmo Deus, segundo Agostinho.