A bainha de mielina se regenera usando lipídeos que só podem ser produzidos a partir de uma enzima dependente do cobre. Sem essa ajuda, os outros nutrientes não podem fazer seu trabalho. O cobre é encontrado em lentilhas, amêndoas, sementes de abóbora, sementes de gergelim, cacau e chocolate meio amargo.
A bainha de mielina é uma estrutura única formada por uma membrana lipídica rica em glicofosfolipídeos e coleste- rol (SIMONS; TRAJKOVIC, 2006), que recobre os axônios e facilita a rápida comunicação entre os neurônios.
Nos axônios de maior diâmetro, a célula envoltória forma dobras múltiplas e em espiral em torno do axônio. Ao conjunto dessas dobras múltiplas denomina-se bainha de mielina e as fibras são chamadas de fibras nervosas mielínicas.
O resultado destes estudos mostrou que a bainha de mielina tem a função de isolar o axônio e fazer com que o potencial de ação percorra-o por todo o seu comprimento e chegue ao terminal, além de ser responsável por sua velocidade.
Diferentemente dos oligodendrócitos, as células de Schwann formam mielina em apenas um neurônio. Essas células revestem cavidades no cérebro (ventrículos) e o canal central da medula espinhal. Sua função é garantir a movimentação do líquido cefalorraquidiano.
A sinapse é uma região de proximidade entre um neurônio e outra célula por onde é transmitido o impulso nervoso. Sabemos que os impulsos nervosos devem passar de uma célula à outra para que ocorra uma resposta a um determinado sinal.
Os neurônios podem ser classificados, de acordo com sua morfologia, em neurônios multipolares, neurônios bipolares e neurônios pseudounipolares. Esse tipo de neurônio possui mais de dois prolongamentos celulares. É a ocorrência mais comum.
Neurônios são as células responsáveis pela transmissão dos impulsos nervosos. Eles são constituídos basicamente por três estruturas: um corpo celular, dendritos e axônios. Neurônios são as células responsáveis pela transmissão dos impulsos nervosos e constituem cerca de 10% do tecido nervoso.