Na anemia falciforme, as hemácias tendem a apresentar o formato de foice, sendo também rígidas; em razão da presença da hemoglobina S. As hemácias sanguíneas normais possuem a forma de disco, são flexíveis, e apresentam hemoglobina do tipo A.
Quando a pessoa recebe dos pais um gene A e outro S (anormal), torna-se portador do traço falciforme, sendo AS, um heterozigoto. Recebendo de ambos os pais um gene da hemoglobina anormal, o indivíduo será um homozigoto (SS), portador da anemia falciforme.
O paciente com anemia falciforme tem uma pequena quantidade de hemácias normais e uma grande quantidade de hemácias defeituosas. A hemácia normal tem o formato parecido com uma boia de piscina e é maleável. As hemácias na anemia falciforme têm um formato alterado, parecido com uma foice, e são pouco elásticas.
A doença falciforme é uma das mais freqüentes doenças genéticas no Brasil1. Ca- racteriza-se pela presença predominante de hemoglobina S que tem a propriedade de formar polímeros quando desoxigenada. O indivíduo pode ser homozigoto (SS) ou heterozi- goto (AS) para a presença de hemoglobina S.
A doença falciforme teve origem na África e chegou ao continente americano em função do tráfico de pessoas negras escravizadas, durante o período colonial.
Doença modifica glóbulos vermelhos e bloqueia transporte do parasita. Estudo foi publicado pela revista 'Science'. Desde a década de 1940, os cientistas sabem que a anemia falciforme, uma doença hereditária que causa mutação nos glóbulos vermelhos do sangue, protege seus portadores contra a malária.
Ela destaca que a prevalência da anemia falciforme na população negra e mestiça dá-se por conta de uma mutação genética que surgiu no continente africano, trazida ao Brasil no período da escravidão.
Hemácia falciforme Os primeiros sintomas costumam surgir entre os 5 e 6 meses de idade. E a expectativa de vida de pessoas com anemia falciforme pode variar entre 40 e 60 anos.
A anemia falciforme ainda não tem cura e, portanto, é preciso focar no tratamento para evitar complicações. Por ser uma doença hereditária, é possível detectá-la logo após o nascimento por meio do teste do pezinho.
Em crianças com anemia falciforme, o baço pode aumentar rapidamente por seqüestrar todo o sangue e isso pode levar rapidamente à morte por falta de sangue para os outros órgãos, como o cérebro e o coração. É uma complicação da doença que envolve risco de vida e exige tratamento emergencial.
Mas a anemia falciforme é muito mais grave, porque o paciente tem todos os órgãos lesionados. As hemácias, com má formação, têm dificuldade para atravessar os capilares, que podem entupir, causando necrose, morte celular e crises de dor intensa.
As principais complicações que o portador de anemia falciforme pode apresentar durante sua vida são: infecções de repetição, complicações pulmonares, neurológicas, renais, hepatobiliares, oculares, priapismo e úlceras de perna.
Atualmente existem 03 benefícios previdenciários que podem ser solicitados ao INSS pelos portadores da doença falciforme: – Direito ao auxílio doença; – Direito a aposentadoria por incapacidade permanente; – Direito ao Benefício Assistencial (LOAS).
Quando uma pessoa herda dois genes com esta alteração, (um do pai e outro da mãe), é homozigota para a Hemoglobina S (Hb SS), e é portador de Anemia Falciforme (forma homozigota da Doença Falciforme). Quando herda a alteração de apenas um dos pais é considerada Traço Falciforme (HbAS), e não tem doença.
A doença falciforme é umas das alterações genéticas mais frequentes no Brasil e constitui-se em um grupo de doenças genéticas caracterizadas pela predominância da hemoglobina S (HbS) nas hemácias: anemia falciforme (HbSS), HbSC, S-talassemias e outras mais raras, como as Hb SD e Hb SE.
Como a anemia falciforme é uma doença sanguínea, o ômega 3 pode ajudar e muito, pois impede a obstrução dos vasos. Por isso, invista em peixes ricos nesse ácido graxo, como atum, salmão e cavala, e nas oleaginosas, como amêndoas, nozes, avelãs e castanhas.
Karina Toledo | Agência FAPESP – Considerado o único tratamento capaz de curar a anemia falciforme, o transplante de medula óssea acaba de ser incluído no rol de procedimentos coberto pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Estes incluem:
Não, anemia não pode virar leucemia. Uma pessoa que sofre de anemia, mesmo que não tenha tratamento adequada, não vai desenvolver a doença. A maioria dos pacientes pensam que isso pode ocorrer, mas o que acontece é totalmente ao contrário.
Sinais e sintomas
Os primeiros sinais de leucemia geralmente incluem cansaço excessivo e ínguas no pescoço e virilha. Porém os sintomas de leucemia podem variar ligeiramente, de acordo com a evolução da doença e do tipo de células afetadas, além da idade do paciente.
Sendo que 1 é o grau mais grave e o 4, considerado resposta molecular profunda, é a estabilização da leucemia- ou seja, a doença está controlada e não está mais ativa. Durante o tratamento da LMC, é preciso realizar os exames a cada 3 meses, para avaliar a resposta molecular.
São eles: