Nosso campo de atenção é o da objetivação da ética profissional, que se denomina deontologia jurídica, ou estudo dos deveres dos profissionais do direito, especialmente dos advogados, porque de todas as profissões jurídicas a advocacia é talvez a única que nasceu rigidamente presa a deveres éticos.
O advogado tem uma profissão movida pela ética. É a ética que permite a ele defender quem o procura, contribuindo para o aprimoramento da nação e das instituições, buscando uma sociedade mais justa e fraterna.
Os operadores do direito, sejam eles advogados, juízes ou outros que desempenham funções essenciais ao funcionamento da justiça, devem se pautar em regras de moral e ética que permeiam a probidade, moralidade, boa-fé, entre outros.
Como a ética judicial representa uma forma específica e integrada da ética geral e o Poder Judiciário tem a missão precípua de garantir o respeito dos direitos humanos pelos Poderes constituídos e pelos particu- lares, maior razão se tem para estabelecer, nesse primado da dignidade da pessoa humana, o fundamento maior ...
Moral é individual, interna, pertence à conduta individual da pessoa, ao seu consciente ou inconsciente, ao seu íntimo, enquanto o Direito representa sempre uma alteridade, uma relação jurídica, uma norma de agir dotada de sanção e coerção, projetando-se, portanto, externamente.
A Moral é um conjunto de regras que regula a esfera íntima dos seres humanos, sendo aplicável apenas no nível da consciência. O Direito, por sua vez, é um conjunto de regras que apenas regula a esfera externa dos comportamentos humanos, ou seja, a manifestação e a concretização desses comportamentos.
Numa breve definição de moral, podemos dizer que se trata do conjunto de valores, de normas e de noções do que é certo ou errado, proibido e permitido, dentro de uma determinada sociedade, de uma cultura.
Para entender o que significado de moralidade, precisamos entender o termo que dá origem à palavra: moral. A palavra “moral” vem do latim mos ou moris – e significa costumes. Nós vivemos em uma sociedade e a sociedade tem normas estabelecidas do que é certo e do que é errado.
Dicionário Brasileiro da Língua Portuguesa 2 Qualidade de quem se comporta com intrepidez diante de riscos e adversidades; coragem, destemor, ousadia: É um homem de brio; tem enfrentado várias situações difíceis sem se intimidar.
Os romanos traduziram o ethos grego, para o latim mos (ou no plural mores), que quer dizer costume, de onde vem a palavra moral.
E derivado de MOS, que significa “modo de agir, costumes”. É uma tentativa da antiga Roma de traduzir a palavra grega ETHIKA.
Pathos é pensado como sendo algo inerente ao ser humano e por isso mesmo qualifica o estudo de tudo o que diz respeito a este termo como sendo algo próprio do humano. a ser publicado proximamente; contou com a ajuda do CNPq. As concepções teóricas são fruto de um longo e tortuoso percurso na história.
Há 3 modos de persuasão: ethos, pathos e logos. Ethos: persuade-se pelo caráter, por quem é o orador, se este é digno de fé; Pathos: persuade-se pela emoção, pelos sentimentos causados de tristeza ou alegria, amor ou ódio; Logos: persuade-se pela lógica dos argumentos apresentados.
Pathos significa “sofrimento e experiência”. Na retórica de Aristóteles, isso se traduz na habilidade do orador ou escritor de provocar emoções e sentimentos no seu público. Pathos está associado à emoção, refere-se ao apelo ao lado emocional do público-alvo. Em suma, pathos busca ter empatia com o público.
Segundo Aristóteles, existem três aspectos fundamentais na persuasão. São eles: ethos, pathos e logos.
Embora tenha defendido que cada uma das três formas de persuasão possa ser apropriada em determinadas situações, logos guarda certa superioridade em relação a ethos e pathos, na medida em que dados são mais difíceis de manipular do que opiniões de reputação e emoções.
É importante destacarmos que, no primeiro livro de Ética a Nicômaco, Aristóteles estabelece quatro tipos de ethos: (i) virtuoso; (ii) moderado; (iii) imoderado; (iv) vicioso (cf. SMITH, 1984, p. 4). O virtuoso seria aquele que assume um curso moral apropriado, age de forma excelente e, dessa forma, alcança satisfação.
Termo de origem grega utilizado em retórica, que significava o costume, o hábito, o carácter que o escritor ou orador adoptava para dar uma imagem dele mesm que inspirasse confiança no público; designa igualmente uma descrição explícita alusiva dos costumes da época.
Nesta realidade, o ethos no Ensino Religioso é um processo essencialmente coletivo no qual a aprendizagem e a construção do conhecimento se efetivam através dos relacionamentos entre os sujeitos, cada qual com suas diferenças e, também, semelhanças, e com o todo da vida.