Os romanos traduziram o ethos grego, para o latim mos (ou no plural mores), que quer dizer costume, de onde vem a palavra moral.
Pathos significa “sofrimento e experiência”. Na retórica de Aristóteles, isso se traduz na habilidade do orador ou escritor de provocar emoções e sentimentos no seu público. Pathos está associado à emoção, refere-se ao apelo ao lado emocional do público-alvo. Em suma, pathos busca ter empatia com o público.
Segundo Aristóteles, existem três aspectos fundamentais na persuasão. São eles: ethos, pathos e logos.
Embora tenha defendido que cada uma das três formas de persuasão possa ser apropriada em determinadas situações, logos guarda certa superioridade em relação a ethos e pathos, na medida em que dados são mais difíceis de manipular do que opiniões de reputação e emoções.
É importante destacarmos que, no primeiro livro de Ética a Nicômaco, Aristóteles estabelece quatro tipos de ethos: (i) virtuoso; (ii) moderado; (iii) imoderado; (iv) vicioso (cf. SMITH, 1984, p. 4). O virtuoso seria aquele que assume um curso moral apropriado, age de forma excelente e, dessa forma, alcança satisfação.
Termo de origem grega utilizado em retórica, que significava o costume, o hábito, o carácter que o escritor ou orador adoptava para dar uma imagem dele mesm que inspirasse confiança no público; designa igualmente uma descrição explícita alusiva dos costumes da época.
Nesta realidade, o ethos no Ensino Religioso é um processo essencialmente coletivo no qual a aprendizagem e a construção do conhecimento se efetivam através dos relacionamentos entre os sujeitos, cada qual com suas diferenças e, também, semelhanças, e com o todo da vida.
Nosso modo de ser (modus vivendi, modus operandi) é transformá-la e a isso chamamos ethos (do grego "habitat", hábito, costume, caráter). Sendo nossa conduta construto cultural, é no ethos que se alinhava toda história da humanidade, em constante mudança (novamente Heráclito), sempre em processo de vir-a-ser.
O Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social é uma organização não-governamental criada com a missão de mobilizar, sensibilizar e ajudar as empresas a gerir seus negócios de forma socialmente responsável, tornando-as parceiras na construção de uma sociedade sustentável e justa.
A famosa fábula 220 do filósofo romano Higino definia exatamente o ser humano como um ser-de-cuidado, coisa que foi assumido com profundidade por Martin Heidegger em Ser e Tempo.
Explicação: Quer dizer, o cuidado se encontra na ríz primeira do ser humano, antes que ele faça qualquer coisa. E, se fizer, ela sempre vem acompanhada de cuidado e imbuída de cuidado. Significa reconhecer o cuidado como um modo-de-ser-essencial, sempre presente e irredutível à outra realidade anterior.
185). Entretanto, para Boff, o cuidado é inerente a condição/constituição humana, ou seja, o autor pontua o cuidado como essência da humanidade (...) ... Isso significa que o cuidado possui uma dimensão ontológica que entra na constituição do ser humano. É um modo-de-ser singular do homem e da mulher.
Resposta. Resposta:1) Ele quis dizer que a terra está muito ameaçada diante de todos os fatores que vem destruindo o ambiente em que vivemos, e para combater isso, deveríamos nos unir para uma causa de bem maior. (Evite usar materiais descartáveis).
O ente, na abordagem de Boff, contém em sua raiz primeira, o cuidado. Assim, o cuidado existe antes do agir humano, estando presente em todas as coisas e situações dos seres humanos. O cuidado é uma atitude que gera múltiplos atos e expressam a atitude de fundo, que é a essência ou cuidado em si(5).
A PESSOA HUMUNA E SUAS ATITUDES As atitudes positivas contribuem no desenvolvimento humano, este processo quando desenvolvido transforma o comportamento das pessoas e constrói uma sociedade mais justa e humanizada. Para Leonardo Boff a compaixão talvez seja, entre as virtudes humanas, a mais humana de todas.