A filosofia surge na Grécia no período compreendido entre o final do século VII a.C e o início do século VI a.C. A filosofia foi a maneira pela qual os gregos antigos encontraram para explicar o mundo,os fenômenos, e os acontecimentos de maneira racional.
A filosofia nasceu em razão da necessidade de suprir as dúvidas intrínsecas do pensamento humano. ... Assim, o ser humano passou a indagar a existência dos deuses e sua influência no mundo, ou seja, o pensamento mitológico e foi em buscas de novas respostas, nascendo assim, o pensamento filosófico.
A filosofia, como expoente do conhecimento racional pensado de maneira sistemática, surgiu na Grécia em meados do século VI a.C. Essa nova ciência surgiu a partir da necessidade de explicar o mundo de maneira racional.
A Filosofia Antiga corresponde ao período do surgimento da filosofia grega no século VII a.C. Ela surge da necessidade de explicar o mundo de um novo modo. Os filósofos buscam encontrar respostas racionais para a origem das coisas, dos fenômenos da natureza, da existência e da racionalidade humana.
A palavra Filosofia é composta de duas outras palavras de origem grega: Filos, que significa amor, amizade, e Sofia, que traduzimos como sabedoria ou conhecimento. É a Pitágoras de Samos (571 a.C. – 496 a.C.) que se atribui a invenção da palavra.
Dentre as tradições filosóficas antigas que podemos identificar mesmo antes da filosofia grega, pode-se citar: uso da lógica para construir argumentos e buscar respostas.
A filosofia medieval foi desenvolvida na Europa durante o período da Idade Média (séculos V-XV). Trata-se de um período de expansão e consolidação do Cristianismo na Europa Ocidental. A filosofia medieval tentou conciliar a religião com a filosofia, ou seja, a consciência cristã com a razão filosófica e científica.
Na Idade Média o estudo da filosofia se baseava nas crenças cristãs e na autoridade da Igreja, assim como em interpretações cristianizadas de Aristóteles e Platão. Era, assim, uma filosofia dogmática.
Por fim, de modo geral – e tomando como referência o pensamento cristão –, podemos afirmar que a filosofia medieval se divide em dois grandes períodos: a Patrística e a Escolástica. Período de formação do pensamento cristão, a Patrística vai do século II até o século VIII d.C. Foi a época dos Padres da Igreja.
Estas divisões são apenas uma referência, pois a primeira escola considerada como pertencente a filosofia medieval surgiu antes da queda de Roma. O nome mais conhecido desta escola é Paulo de Tarso. Naquele período (séculos I e II d.C.), a grande preocupação ainda era a difusão do pensamento cristão.
As escolas filosóficas do período medieval se sobressaiam em três diferentes tipos: a teologia, a metafísica e a filosofia da mente.
Pré-Socráticos
As principais escolas filosóficas foram: jônica, aristotélica, pré-socrática, sofista, socrática, pós-socrática, itálica, academia de Platão, liceu de Aristóteles, entre outras. A mais conhecida é a Academia de Platão que foi uma escola que Platão fundou em 387 a. C.
As principais escolas filosóficas do Período Helenístico foram o cinismo, o ceticismo, o epicurismo e o estoicismo. Todas procuravam, basicamente, estabelecer um conjunto de preceitos racionais para dirigir a vida de cada um e, através da ausência do sofrimento, chegar à felicidade e ao bem-estar.
Os principais filósofos pré-socráticos (e suas escolas) foram:
As escolas pré-socráticas
Por esse motivo, surgiram na Grécia pré-socrática diferentes escolas de pensamento racional que propunham resolver o mesmo problema – qual a origem racional do universo –, de maneiras diferentes. ... Também a compuseram os pensadores Anaximandro, Anaxímenes, ambos de Mileto, e o filósofo Heráclito, da cidade de Éfeso.
Resumo sobre o período cosmológico e as escolas filosóficas jônica, pitagórica e eleática. ... Os eleátas procuram decifrar a origem da natureza e as leis que a regem. Sua preocupação é também cosmológica e, com suas respostas, acabam inaugurando o método idealista na Filosofia.
A escola dos Atomistas foi iniciada por Leucipo (meados do século V a.C.), e supunha que a matéria seria constituída por átomos e vácuo. Tais átomos seriam indestrutíveis e imutáveis, enquanto as variações da matéria dependeriam de modos de agrupamento dos átomos (algo como nossas moléculas).
V a.C. Os atomistas acreditavam que os elementos básicos da realidade eram átomos, partículas de matéria indivisíveis, indestrutíveis, que se moviam no espaço.” O termo átomo, do qual deriva a filosofia do atomismo, significa, em grego, algo que não pode ser subdividido, ou seja, algo indivisível.
Atomismo (em grego clássico: ἄτομον atomon o que não pode ser cortado, indivisível) é uma filosofia natural que se desenvolveu em várias tradições antigas. Os atomistas teorizaram que a natureza consiste em dois princípios fundamentais: átomo e vazio.
Do ponto de vista da cosmologia, os atomistas acreditavam que o espaço seria infinito, com um infinito número de mundos, produzidos por uma aglomeração de átomos que giram em vórtices ou redemoinhos, tendo esta ideia certa semelhança, portanto, com as galáxias que hoje conhecemos.
Teoria de Demócrito Segundo Demócrito, existem dois elementos principais para a formação de todas as coisas: o átomo e o vazio. Afirmava que os átomos são partículas indivisíveis, individuais, invariáveis, eternas e em perpetuo movimento, que diferem apenas pela forma, tamanho, posição e ordem.
Empédocles (495 a.C-430 a.C.) foi um filósofo grego pré-socrático. Sua filosofia estava voltada para a explicação natural do universo, em que afirmava que todas as coisas da natureza eram formadas de quatro substâncias: terra, ar, água e fogo, misturados ou isolados. ...