Transtornos Mentais como a ansiedade, depressão, distúrbios alimentares, dependência química, demência e esquizofrenia, podem afetar qualquer pessoa em qualquer época da sua vida. Na realidade, elas podem causar mais sofrimento e incapacidade que diversos problemas de saúde.
O estigma relacionado à doença mental é pernicioso e gera preconceito e discriminação. Envolve a pessoa que sofre do transtorno psiquiátrico, seus familiares, a medicação e outras formas de tratamento, as instituições onde o tratamento é realizado e onde a equipe.
Simplesmente é isolado do convívio e, por vezes, confinado, gerando consequências sociais e econômicas — é a marca social, a cicatriz, o estigma. Do grego, a palavra “estigma” significa picada, feita com ferro em brasa no braço dos escravos, marginais e criminosos, representava a desgraça social.
Como era antigamente Na idade média, a depressão era vista como a manifestação da hostilidade de Deus. Foi nessa época que quem sofria dela era tratado como infiel.
O conceito de loucura data da antiguidade, estando, no entanto, associado a questões místicas. Assim, o livro começa resgatando tempos bíblicos e mitológicos em que a loucura e a melancolia (designação antiga de depressão) estavam ligadas às superstições: ser louco e melancólico era visto uma punição divina.
Apesar de associada aos jovens, são os idosos que lideram o ranking dos mais afetados pela depressão. Segundo a última Pesquisa Nacional de Saúde, realizada em 2019 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a doença atinge cerca de 13% da população entre os 60 e 64 anos de idade.