As espécies reativas do oxigênio (ERO) são moléculas instáveis e extremamente reativas capazes de transformar outras moléculas com as quais colidem. As ERO são geradas em grande quantidade durante o estresse oxidativo, condição em que são afetadas moléculas como proteínas, carboidratos, lipídeos e ácido nucleicos.
As formas mais comuns de EROs encontrados nas células são:
Radicais livres endógenos Os dois principais radicais livres reagentes com o oxigênio produzido naturalmente pelo organismo humano são: a hidroxila (OH_) e o superóxido (O2•-). Destes, segundo artigo publicado na revista Química Nova, o potencialmente mais perigoso para o organismo é o radical hidroxila (OH_).
O estresse oxidativo decorre de um desequilíbrio entre a geração de compostos oxidantes e a atuação dos sistemas de defesa antioxidante. A geração de radicais livres e/ou espécies reativas não radicais é resultante do metabolismo de oxigênio.
Os radicais livres ativam genes pró-inflamatórios, que desencadeiam uma cascata de inflamação progressiva. Com isso, faz com que as células imunes recrutem outras células imunes para os locais danificados, criando mais estresse oxidativo e lesões celulares.
Perturbações neste equilíbrio redox podem provocar a produção de peróxidos e radicais livres que danificam todos os componentes celulares, incluindo proteínas, lípidos e o ADN. Em humanos, o stress oxidativo encontra-se ligado a diversas doenças, como a aterosclerose, a doença de Parkinson e a doença de Alzheimer.
Basicamente, existem duas maneiras de mensurar o grau de estresse oxidativo. Através da avaliação das concentrações de subprodutos ou dos promotores do dano oxidativo e através do status ou capacidade antioxidante do meio em questão.
O termo estresse pode ser definido como uma reação adversa às condições ambientais desfavoráveis ao pleno crescimento e desenvolvimento das plantas, resultando em perdas de produtividade, pois, de acordo com Souza et al.
Um exemplo é a produção aumentada de EROs por leucócitos durante os processos inflamatórios, representando uma importante defesa contra patógenos. Também se observa a participação de EROs em processos que envolvem adesão celular, como embriogênese, diferenciação, reparo e cicatrização.
Os elétrons livres presentes na molécula de oxigênio dão origem aos chamados radicais livres, estes, quando produzidos em excesso, são prejudiciais ao nosso organismo. O estresse oxidativo causa envelhecimento precoce (em virtude da morte das células), certos tipos de câncer, mal de Parkinson, entre outras doenças.
A fumaça do cigarro, por exemplo, é uma substância exógena que estimula a produção de espécies reativas de oxigênio que causam dano oxidativo no DNA, levando a processos cancerosos.
Estresse oxidativo é um distúrbio metabólico no qual moléculas instáveis, também denominadas espécies reativas, ocasionam injúrias celulares devido a reações de óxido-redução com moléculas orgânicas, tais como fosfolipídeos, proteínas e DNA.
O estresse oxidativo é uma condição biológica que decorre da existência do desequilíbrio entre compostos oxidantes e a atuação do sistema de defesa antioxidante, levando ao aumento da produção de radicais livres.
adjetivo Capaz de oxidar ou de causar oxidação; oxidante. Que oxida, transforma em ferrugem: efeito oxidativo do mar.