O espermograma ou análise do sêmen é, até hoje, o mais importante exame para averiguar a capacidade reprodutiva dos homens, pois avalia de uma só vez a quantidade e, de certa forma, a qualidade do espermatozoide para fertilizar um óvulo.
O exame é realizado quando existe alguma condição física, imunológica ou genética que possa alterar as condições espermáticas e interferir na fertilidade do homem. Normalmente ele é pedido após um exame clínico.
O exame é solicitado por urologistas para analisar a fertilidade masculina e verificar o que pode estar interferindo. Geralmente, o exame é pedido após uma consulta clínica, quando o casal já está enfrentando dificuldades com a ausência de gravidez.
O processo de formação do gameta masculino (espermatozoide) tem origem durante a gametogênese. Depois de formados, esses gametas podem apresentar alguma deformidade e uma das anomalias é a chamada teratozoospermia, também uma das causas de infertilidade masculina.
Um homem fértil possui entre 15 e 150 milhões de espermatozoides por mililitro de esperma. Uma contagem inferior a 15 milhões diminui consideravelmente as chances de um homem conseguir engravidar sua parceira.
Os resultados normais são quando 14% ou mais dos espermatozoides possuem cabeças com formas normais. Homens com menos de 4% de espermatozóides com forma normal tem problemas significativos de infertilidade.
A alteração do espermograma pode ser devido à presença de um ou mais dos fatores analisados fora dos valores ideais de referência. A alteração de cada fator tem um nome específico, que demonstra qual é o problema encontrado.
As principais causas são obstruções dos canais seminais, infecções do sistema reprodutor ou doenças sexualmente transmissíveis.
Quem tem azoospermia pode ter filhos? A resposta para essa pergunta é sim, na maioria dos casos. Porém, é importante ressaltar que os tratamentos de azoospermia ligam-se diretamente ao seu tipo e causa.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o normal é que cada ejaculação tenha de 1,5 a 5 ml de sêmen. E, para ser considerado fértil, esse sêmen deve conter, no mínimo, 15 milhões de espermatozoides por ml, podendo chegar a 300 milhões.
Os espermatozoides devem percorrer um caminho difícil de cerca de 20 centímetros até chegar ao final do trajeto pela trompa de Falópio.