O absolutismo é um regime de poder, uma forma de governar, na qual o poder absoluto deve ser concentrado nas mãos do rei, e ele é o responsável por comandar toda a nação. Na Europa, na idade moderna, entre os séculos XVI e XIX, esse regime foi um dos principais modelos de governo colocado em prática.
O absolutismo foi uma forma de governo que prezava pelo poder absoluto do monarca e surgiu para atender as demandas da nobreza feudal e da burguesia mercantil. Absolutismo foi uma forma de governo muito comum na Europa entre os séculos XVI e XIX e defendeu a teoria do poder absoluto do rei sobre toda a nação.
Entre os principais pensadores do absolutismo, podemos dar destaque à obra do italiano Nicolau Maquiavel, autor de “O príncipe”; do pensador britânico Thomas Hobbes, autor de “Leviatã”; o jurista francês Jean Bodin, criador de “Os seis livros da República”; e Jacques-Bénigne Bossuet, teólogo francês autor de “Política ...
Teorias do Absolutismo Um dos principais teóricos defensores do absolutismo foi Nicolau Maquiavel. Ele era defensor do Estado e dos soberanos, e defendia a utilização de todos os meios para garantir o sucesso e continuidade do seu poder. Maquiavel dizia que era mais importante que um rei fosse temido do que amado.
Absolutismo é uma teoria política que defende que alguém (em geral, um monarca) deve ter o poder absoluto, isto é, independente de outro órgão. ... Os teóricos de relevo associados ao absolutismo incluem autores como Maquiavel, Jean Bodin, Jaime VI da Escócia e I de Inglaterra, Bossuet e Thomas Hobbes.
Nicolau Maquiavel defendia a ideia de que os governantes precisam estar acima da ética e moral dominante para realizar seus planos.
O pensador renascentista concluiu que ser temido é muito mais seguro do que ser amado. Isso porque, segundo ele, dos homens pode-se dizer que geralmente são ingratos, volúveis, dissimulados e ambiciosos. É claro que, enquanto se lhes faz o bem, tudo isso fica oculto sob a pele.
Maquiavel fala que se o príncipe não conquistar o amor do povo, deve fugir do ódio. Ele faz isso por não tomar os bens dos homens ou derramar sangue desnecessariamente, pois estes 'esquecem mais facilmente a morte de um pai do que a perda de um patrimônio'.
“É um prazer dobrado enganar quem engana.” “Todos se dizem amigos; mas doido é quem acredita: nada há de mais banal que esse nome; nada é mais raro do que isso.”
A busca fica mais complexa quando fica claro que a lista traz uma informação extra muito importante: a verdadeira identidade de Satchel, um agente duplo infiltrado no serviço secreto inglês, mas leal aos russos.
Na obra Maquiavel buscou na imitação de exemplos da antiguidade os grandes exemplos do que seria um bom governante. Para Maquiavel, mais do que as grandes ideias e palavras, os grandes feitos eram o que realmente importava, assim, para Maquiavel a disciplina crucial para o grande líder era a História e não a Filosofia.
A Virtù trata-se da capacidade do príncipe em controlar as ocasiões e acontecimento do seu governo, das questões do principado. ... Destaca-se também a estabilidade requerida por Maquiavel – a virtú seria uma forma de manter a paz e estabilidade do Principado.
Maquiavel defende a ideia de que um estado forte depende de um governante eficaz, e para que ele seja bom, ele deve ter boas habilidades políticas. Para ele, são características relevantes de um bom príncipe, ser bondoso, caridoso, religioso e ter moral.
Virtù é a energia ou ação humana que está em oposição à fortuna. ... Maquiavel às vezes parece dizer que virtù poderia derrotar Fortuna se fosse aplicada corretamente. Se um príncipe sempre pudesse adaptar sua virtù às circunstâncias atuais, ele sempre seria bem-sucedido.
Isto é, um príncipe que agir sempre da mesma maneira e de acordo com os mesmos princípios em todas as circunstâncias fracassará e não terá Virtù alguma. Para ser senhor da sorte ou das circunstâncias, deve mudar com elas e, como elas, ser volúvel e inconstante, pois somente assim saberá agarrá-las e vencê-las.
Resposta. Em Maquiavel, o "príncipe" (Líder Político) deve usufruir da Virtude, ou seja, da qualidade inata de seu ser, suas qualidades, aptidões, para conduzir-se no poder.
Assim, para se conservar fama de liberal é necessário existir demonstrações de suntuosidade, de modo que o príncipe realizará muitos gastos com tais obras, e também necessita-se que o povo fique marcado quanto a sua crueldade no fisco e tenha conhecimento que o príncipe de tudo fará para conseguir dinheiro.
A respeito das qualidades necessárias ao príncipe maquiaveliano, é correto afirmar: O príncipe precisa ter fé, ser solidário e caridoso, almejando a realização da virtude cristã. ... O príncipe deve ser bondoso e gentil, angariando exclusivamente o amor e, jamais, o temor do seu povo.
Resposta. O conceito de virtú elaborado por Maquiavel era diferente do conceito de virtude cristã, mais baseado na bondade e em outras qualidades, pois envolvia uma capacidade de usar uma situação em favor próprio.
Em sua obra, Maquiavel descreve quais as qualidades que um príncipe deve possuir e como deve usá-las. O príncipe deve ser ponderado, humanitário, prudente, agir de forma equilibrada.
Nessa obra, o autor sugeriu as condições necessárias para que um soberano absoluto fosse capaz de conquistar, reinar e, principalmente, manter seu poder. ... Maquiavel fez de O Príncipe um manual de ação política, cujo objetivo maior era a concretização de um poder absoluto, inabalável.
Deve sempre manter a postura de piedoso, fiel, humano, íntegro e especialmente religioso, mas tem que saber agir ao contrário em caso de necessidade; deve saber ser mau quando necessário. Para seu odiado pelo seu povo, o príncipe deverá se utilizar dos bens dos seus súditos, seduzir suas mulheres e desonrá-los.
É lógico que Maquiavel foi um dos maiores cientistas políticos, mais sua obra não passou de um puxa-saquismo ao príncipe Lorenzo. Sua contribuição se dá mais para a formação dos Estados Autocráticos que conseguem manter o seu poder através de Exércitos, usando nada mais e além da força.
Maquiavel substituiu o teocentrismo pelo antropocentrismo, trazendo à tona a valorização do homem, rompendo com o pensamento dos autores da Antiguidade clássica, e autores do pensamento religioso, provenientes da Idade Média.
O pensamento de Maquiavel tem uma importância ímpar nos estudos políticos pelo fato de ele estabelecer uma nítida separação entre a política e a ética, bem como por deixar de lado a antiga concepção de política herdada da Grécia antiga, que visava compreender a política como ela deve ser.