Risco de contrair HIV em uma única relação sexual é de 1 em 588.
São considerados fluidos corporais infectantes: o sangue, o sêmen, as secreções vaginais e o leite materno (de uma mãe infectada pelo HIV que pode transmitir o vírus ao amamentar o bebê).
É possível ter relações desprotegidas com uma pessoa portadora HIV e não se contaminar? Sim. A transmissão não ocorre em 100% dos casos. Na verdade, na maioria das vezes, são necessárias mais de uma relação desprotegida para que alguém seja contaminado.
O HIV é um vírus lábil, e não sobrevive mais que algumas horas fora do organismo, diria no máximo 6h.
“Oi, J.M.! O tempo de vida do espermatozoide quando ejaculado dentro do corpo (dentro da vagina) pode ser de até 72h, porém quando essa ejaculação acontece fora do corpo, como nas coxas ou na região vulvar, o espermatozoide não consegue sobreviver por muito tempo, durando no máximo de 15 a 30 minutos.
O vírus da hepatite C é um vírus que se encontra no sangue e se transmite essencialmente através do sangue contaminado. Sabe-se que o vírus da hepatite C não sobrevive fora do organismo mais do que escassos minutos.
“O vírus da hepatite pode estar presente em vários objetos, como alicates, lixas, tesouras e inclusive no esmalte de unha, onde pode ficar encubado dentro do frasco por até sete dias. Por isso é importante levar sempre seu material, para evitar a contaminação através de objetos compartilhados”, informa.
Qual o período de incubação da hepatite B? O período de incubação, intervalo entre a exposição efetiva do hos- pedeiro suscetível ao vírus e o início dos sinais e sintomas da doen- ça varia de 30 a 180 dias (média de 70 dias).
Sintomas: Geralmente, não apresenta. Porém, os mais frequentes são cansaço, tontura, enjoo e/ou vômitos, febre, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras. Quando surgem, costumam aparecer de 15 a 50 dias após a infecção. Diagnóstico: É realizado por exame de sangue.
O Anti-HBs deve ser realizado na modalidade “titulado” e se o resultado é superior a 10 indica a presença de anticorpos que protegem contra uma infecção pela hepatite B.
A presença do anti-HBc indica infecção pelo vírus B, atual ou prévia. Anticorpo IgM contra o “core” (núcleo) do vírus da Hepatite B (anti-HBc IgM): Positividade indica infecção recente pelo vírus B (≤6 meses). Sua presença indica infecção aguda ou flare.
O resultado do exame anti-hbs varia de acordo com a concentração de anticorpos contra o vírus da hepatite B na corrente sanguínea, sendo os valores de referência: Concentração de anti-hbs menor que 10 mUI/ mL - não reagente.
Para saber se você se imunizou contra a hepatite B através da vacina, você precisa do exame Anti-HBsAg IgG. Se este exame for positivo, o Anti-HBeAg for negativo e o HBsAg for negativo, você foi protegida pela vacina. Se o Anti-HBsAg IgG for negativo, você não está imune.
Na hepatite B crônica há um grande risco de surgirem doenças graves do fígado, como cirrose hepática, insuficiência hepática e câncer do fígado, que podem criar danos irreversíveis no fígado, por isso, nestes casos, os pacientes devem seguir o tratamento indicado pelo médico.
A hepatite B é uma doença transmitida pelo vírus VHB, que tem predileção por infectar os hepatócitos, as células do fígado. Essas células podem ser agredidas pelo VHB diretamente ou pelas células do sistema de defesa que, empenhadas em combater a infecção, acabam causando um processo inflamatório crônico.
É possível contrair hepatite b mesmo sendo vacinado? Após a vacinação é necessário dosar o Anti-HBs. Se este anticorpo estiver positivo (>10), o risco de contrair a infecção é mínimo (praticamente nulo), pois a vacina confere imunidade a todos os genótipos do vírus B atualmente conhecidos.
15- O portador de hepatite B ou C pode trabalhar em qualquer tipo de atividade? Sim. Não há contágio nas relações sociais e estar infectado com a hepatite B ou C, por si, não significa limitação para o trabalho. As pessoas poderão trabalhar em creches, manipulando alimentos, em estabelecimentos de saúde, etc.
Os doentes crônicos de hepatites B ou C poderão passar a ser beneficiados com os mesmos benefícios garantidos aos portadores de Aids e de outras doenças graves. Projeto de lei com esse objetivo, de autoria do senador Alvaro Dias (PSDB-PR), foi aprovado nesta quarta-feira (29) pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS).