As guerras justas eram guerras travadas entre os colonizadores e os indígenas, com permissão da igreja e da coroa. ... A igreja era a principal interessada nessas guerras, pois poderia estender o catolicismo, catequizando os indígenas, e "salvando" suas almas.
A "guerra justa" era o modo como os portugueses chamavam aos conflitos com os povos nativos, perpetrados pelos colonizadores, motivados por agressões dos nativos.
Tropa de resgate Portugueses que partiam em expedições para “resgatar” prisioneiros indígenas que seriam executados por tribos inimigas. De fato, os colonos portugueses incentivavam a guerra entre as tribos e a captura de índios para poder, em seguida, resgatá-los e escravizá-los.
As principais eram provar que os índios em questão eram bravios, não aceitavam a catequização, atacavam os colonos e eram antropófagos. A estes deveria ser decretada a Guerra Justa. A Guerra Justa seria assim, o mecanismo mais utilizado para a obten ção desta mão de obra.
O conceito de “Guerra Justa” surgiu a partir da visão dos portugueses a respeito da reação dos índios, segundo eles, capazes de cometer verdadeiros atos de selvageria. ... O resultado foi a criação de dispositivos legais que legitimavam uma guerra de extermínio.
No quadro das justificativas, essencialmente se considerava justa uma guerra que fosse declarada aos inimigos da coroa, e quem eram estes inimigos se não as tribos que resistiam ao trabalho compulsório, à aculturação e à ocupação de suas terras.
A guerra justa foi a guerra contra os indígenas, autorizada pelo governo português ou seus representantes. ... A justificativa dos colonos português para cometer isso era alegar que os indígenas desrespeitavam a fé cristã.
Escambo é uma atividade de troca que era utilizada quando ainda não havia sistema monetário. Essa troca, conhecida também como permuta ou troca direta, envolvia apenas coisas, serviços ou ambos. Muito comum entre a comunidade indígena, durante a colonização do Brasil o escambo foi utilizado na extração do pau-brasil.