As primeiras quinolonas surgiram no início da década de 1960, com a introdução do ácido nalixídico na terapêutica. A partir de modificações feitas na estrutura no ácido nalixídico, surgem as fluorquinolonas (introdução de um átomo de flúor no anel quinolônico), tendo o ciprofloxacino como representante desta classe.
Para infecções de vias aéreas superiores como sinusites, onde a ciprofloxacina não é indicada, as novas quinolonas (levofloxacina, moxifloxacina e gemifloxacina), por sua ação contra cocos gram-positivos, principalmente pneumococos, são uma alternativa terapêutica, principalmente nas sinusites de repetição.
A atividade antimicrobiana das quinolonas está relacionada com a formação de ligações de hidrogênio entre os grupos aceptores (COOH, C=O. e F) desses compostos com o DNA-girase das bactérias, resultando na inibição da duplicação dos micro-organismos.
Os mecanismos de ação das quinolonas agem por inibição do DNA girase, enzima essencial para sobrevivência de uma bactéria, a DNA girase torna a molécula de DNA compacta e biologicamente ativa. Assim ela passa a ocupar grande espaço no interior da bactéria determinando a morte da mesma.
As quinolonas, também chamadas fluoroquinolonas, são compostos que possuem um carbono na posição -3 da estrutura anular primária, agindo como antibióticos bastante potentes por via oral e sem produzir muitos efeitos colaterais. Temos como alguns exemplos ácido nalixídico, ciprofloxacino, norfloxacino, dentre outros.
Cloridrato de Ciprofloxacino é recomendado para o tratamento de infecções causadas por microrganismos sensíveis ao ciprofloxacino. Este medicamento pode ser usado para tratar pneumonias, otite média, sinusite e também infecções nos olhos, trato urinário, pele, tecidos moles, ossos, articulações e na cavidade abdominal.
infecção urinária aguda, não complicada (cistite aguda) comprimido convencional: 250 mg cada 12 horas, durante 3 dias. comprimido convencional: 250 mg cada 12 horas, durante 7 a 14 dias. comprimido convencional: 500 mg cada 12 horas, durante 7 a 14 dias.
O cloridrato de ciprofloxacino pode provocar reações gastrintestinais (náusea, vômito, diarreia, dor abdominal, monilíase ou sapinho e flatulência), sensação de cansaço e fraqueza, reações de pele (vermelhidão, coceira e inchaço), dores nas articulações, tontura, dor de cabeça, insônia, agitação e alterações do paladar ...