É dessa maneira que Nietzsche, no capítulo 4 de O nascimento da tragédia, explicita o processo transfigurador que a natureza artista realiza, por meio do sonho, para criar a bela aparência. ... Para que a arte se torne uma atividade do ser humano, é preciso que o indivíduo dê forma ao sonho e à embriaguez.
A arte é uma atividade fundamental ao ser humano, pois quando o homem produz, ele interage com o mundo em que vive e consigo mesmo. Ela é necessária para que o ser humano se torne capaz de conhecer e assim poder mudar algo. É capaz de comover a alma, pois expressa sentimentos.
É de autoria do filósofo alemão Friedrich Nietzsche (1844-1900) a frase "a arte existe para que a realidade não nos destrua"; Nietzsche acreditava que somente a arte poderia oferecer aos homens força e capacidade para enfrentar as dores da vida, fazendo-os "dizer sim" à ela.
Para Nietzsche, nenhuma arte pode ser puramente apolínea (isto é, centrada na razão e na harmonia) nem puramente dionisíaca (isto é, centrada na desordem criativa e na embriaguez).
"A vida é antes de tudo uma capacidade de acumular forças", explica Rosa Dias. "Ela é essencialmente o esforço por mais potência, e para isso precisamos ser instruídos." Portanto, para Nietzsche, a Educação deveria se especializar em formar personalidades fortes, não homens teóricos ou pessoas ilustradas.
A arte trágica é uma maneira do homem grego interpretar o mundo. Apolo é integrado a Dionísio, ambos como forças imanentes! Isso opõe-se com todas as forças aos ideais moralistas e dogmáticos. Não experienciar a vida como se houvesse algo a ser corrigido ou melhorado.
Resumo. A literatura trágica grega tem como grande requisito do “trágico”, o ser humano nobre que ruma para a desgraça e o desespero, que mediante sua queda de um alto posto, enxerga a característica de principal importância para a hipótese de surgimento do “eu” na antiguidade, a consciência.
Dionisíaco: embriagado, voraz, intenso, sanguíneo, quente, forte, sedutor, firme; Apolíneo: sóbrio, harmonioso, sereno, límpido, ingênuo, comedido.
Nietzsche apresenta em sua filosofia dois conceitos que se referem aos deuses gregos Apolo e Dionísio. ... Para além do vinho, Dionísio também é tido como o deus dos excessos, da alegria, das festas, da loucura, da bebedeira (intoxicação) e do teatro. Por outro lado, Apolo é o deus da luz.
Tanto o instinto dionisíaco quanto o apolíneo se referem a uma mesma característica humana: a agressividade e a brutalidade desmedidas.
A sabedoria trágica dionisíaca aparece então como uma afirmação da realidade da vida capaz de conhecê-la e aceitá-la em seu sofrimento, que é transfigurado pela arte a qual lhe dá beleza e medida. ... Ele concebe essa sabedoria a partir da caracterização do impulso dionisíaco como a matriz de onde nasceu a arte trágica.
Instinto dionisíaco foi o termo que Nietzsche criou e usou para falar sobre uma nova maneira de ver o mundo, uma maneira de estar em constante celebração.
O Apolíneo e o Dionisíaco é um conceito filosófico e literário ou dicotomia, com base em certas características da antiga mitologia grega. ... O Apolíneo é o lado da razão e do raciocínio lógico. Por outro lado, o Dionisíaco é o lado do caos e apela para as emoções e instintos.
O deus que inspirava as festas, Dioniso, em Roma conhecido como Baco, era o deus do êxtase e do vinho, uma bebida na qual se acreditava dar inspiração aos homens para a poesia e a música e aliviar suas tensões cotidianas. Nas festas havia o consumo de vinho em quantidade.
Dionísio (ou Dioniso) é o deus grego do vinho, das festas e um dos mais importantes deuses da mitologia grega. ... Dionísio é considerado também o deus grego da natureza, da fecundidade, da alegria e do teatro. Inspirador da fertilidade, ele também é chamado de deus da libido e na mitologia romana, seu nome é Baco.
Dentro de algumas dessas festas eram realizados concursos teatrais, que envolvendo competitividade e sociabilização serviam para suavizar conflitos internos dentro da pólis. Em Atenas, eram celebradas cinco festas em honra a Dioniso: as Lenéias, as Antestérias, as Dionísias Urbanas, as Oscofórias e as Dionísias Rurais.
As celebrações ao Deus Dionísio duravam vários dias e ocorriam na época da colheita, como forma de agradecimento pelo alimento e pelo vinho. A participação dos cidadãos era intensa e havia uma espécie de procissão, que levava o nome de "ditirambo".
Dionísio era um deus grego, considerado o deus do vinho e das festas. O termo teatro foi utilizado pela primeira vez na Grécia Antiga, durante o século IV a.C. e significa “lugar pra ver”. Nos teatros gregos eram feitas cerimônias de caráter religioso, na maioria das vezes, dedicadas ao deus Dionísio, deus do vinho.
Na antiga religião grega, Dionísio é considerado o deus dos ciclos vitais, festas, atividades relacionadas ao prazer material, insanidade, ritos religiosos, teatro e do vinho – pois tinha conhecimento no preparo e, principalmente, intoxicação. Além disso, tinha o poder de criar outras drogas poderosas.
Dionísio
O deus grego do vinho, das festas, do prazer e do delírio místico. Filho da princesa Sêmele e de Zeus, foi o único deus filho de uma mortal. ... Sua mãe morreu antes que tivesse o necessário desenvolvimento, Dioniso passou parte de sua gestação na coxa de seu pai, Zeus.
Existem duas versões básicas sobre a sua origem, e ambas são muito bonitas. A primeira versão da origem do mito de Dionísio é a que diz que ele era filho de Zeus, deus dos deuses, e Perséfone, a rainha do Submundo. Hera, a esposa ciumenta de Zeus, só queria matar a criança.
O Teatro de Dionísio foi o mais importante dos teatros da Grécia antiga, é considerado o berço do teatro ocidental e da tragédia. Situa-se na encosta sul da Acrópole de Atenas. Seu nome é devido a Dioniso, deus do vinho. ... Foi lá que foram apresentadas as célebres tragédias clássicas de Ésquilo, Sófocles e Eurípedes.