Segue um breve levantamento de alguns povos indígenas que habitam ou já habitaram o território brasileiro: Araweté, Avá-Canoeiro, Bororo, Cinta larga, Guarani, Javaé, Kaingang, Karajá, Kayapó, Krahó, Munduruku, Pataxó, Tapirapé, Terena, Ticuna, Tupinambá, Xakriabá, Xavante, Xerente, Xingu, Yanomami, entre outros.
Os Yanomami são um dos maiores povos indígenas relativamente isolados da América do Sul. Eles vivem nas florestas e montanhas do norte do Brasil e sul da Venezuela.
A Omama é atribuída a origem das regras da sociedade e da cultura yanomami atual, bem como a criação dos espíritos auxiliares dos pajés: os ''xapiripë ''(ou ''hekurapë''). O filho de Omama foi o primeiro xamã. O irmão ciumento e malvado de Omama, Yoasi, é a origem da morte e dos males do mundo.
Shabono é a palavra que designa fenda, abertura ou clareira na selva; seu contorno é traçado em função da estrutura familiar das partes integrantes.
Os ianomâmis, Yanomami, Yanoama, Yanomani ou Ianomami, são um grupo de aproximadamente 35.
Tinham, como atividade predominante até a segunda metade do século XX, a caça, a pesca e a coleta de frutos e palmeiras. Formam, junto com os índios xerentes, um conjunto etnolinguístico conhecido na literatura antropológica como acuen ou aquém, pertencente à família linguística jê, do tronco macro-jê.
Neste sentido é comentado o conceito de Ró, que para os Xavante significa “cerrados, mundo, nossa terra, tudo”, enfim é um complexo que se configura espacialmente por meio de círculos concêntricos que vão desde a aldeia até os cerrados e seus espíritos.
É um grupo de adolescentes que se prepara para um importante ritual. Antes do sol raiar, os pais dos meninos Xavantes preparam seus filhos para um confronto chamado Oi'o, que significa 'luta de raízes'. ... A luta de raízes que acontece nesta manhã é um dos rituais pelos quais eles têm que passar ao longo desse tempo.
Uma grande parte dos rituais realizados pelos diversos grupos indígenas do Brasil pode ser classificada como ritos de passagem. ... Como exemplo, podemos citar aqueles relacionados à mudança das estações, aos ritos de iniciação, aos ritos matrimoniais, aos funerais e outros, como a gestação e o nascimento.
O povo Xavante, como ficou conhecido pelos brancos, ou Auwe, como se autodenominam, vive há muito e muito tempo na região centro-oeste do Brasil, nos vastos e abertos campos do Cerrado.
Entre os Xavante, fazer cócegas é impensável. No cerrado, região onde vivem, meninos e meninas conhecem essa brincadeira com o nome de “tatu”. Isso porque é muito difícil pegar o tatu quando ele se esconde na sua toca, não há quem o tire com as mãos.
Os A'uwe contemporâneos incorporaram a designação “Xavante” e é por meio dela que se referem a si próprios ao lidar com os waradzu (“brancos”). Entre si, porém, os diversos sub-grupos locais que compõem essa sociedade indígena se identificam como a'uwe ou a'uwe uptabi (“gente de verdade”).
Cabo de guerra, também conhecido por jogos da corda, é uma atividade esportiva que envolve força, onde duas equipes disputam entre si um teste da mesma. ... O objetivo do jogo é puxar o grupo oponente, fazendo com que ele cruze a linha central com sua marca de quatro metros do cabo.
Não há tempo nem local específicos para identificar a origem do cabo de guerra. O concurso de puxar corda provém de antigas cerimônias e cultos, que são encontrados em todo o mundo, como por exemplo, no Egito, Myanmar, Índia, Bornéu, Japão, Coreia, Havaí e América do Sul.
Com os integrantes enfileirados, eles devem puxar a corda para o seu lado. Ganha quem conseguir fazer a marca do lenço ultrapassar a linha central. Para que a brincadeira dê certo, é importante que cada equipe encontre um equilíbrio entre força, ritmo, intensidade, número e habilidade.
Terra e Mar trabalha a concentração. É uma brincadeira popular em Moçambique, foi adaptada para o Brasil. O jogo consiste em uma reta riscada no chão, onde de um lado é terra e o outro mar. ... Saltando feijão é uma adaptação de um jogo da Nigéria.
Uma longa reta é riscada no chão. Um lado é a “Terra” e o outro “Mar”. No início todas as crianças podem ficar no lado da terra. Ao ouvirem: mar!
NÃO SE SABE EXATAMENTE QUANDO A PETECA SURGIU, MAS SABE- SE QUE DESDE ANTES DO DESCOBRIMENTO DO BRASIL ELA JÁ ERA PRATICADA PELOS ÍNDIOS BRASILEIROS; SENDO PORTANTO, INVENTADA NO BRASIL. NAQUELA ÉPOCA ELA ERA UTILIZADA PELOS ÍNDIOS COMO ATIVIDADE ESPORTIVA PARA GANHO DE AQUECIMENTO CORPORAL DURANTE O INVERNO.