O objetivo era usar, a favor do grupo, a legislaçãoda época, que proibia a polícia de um estado de agir além de suas fronteiras. Assim, Lampião circulava pelos quatro estados, de acordo com a aproximação das forças policiais.
25 de maio de 1940
Jeremoabo, Bahia, Brasil
Água Branca, Alagoas, Brasil
cemitério da Consolação
O casal havia acabado de almoçar quando foi surpreendido por uma volante patrulha policial que seguia os cangaceiros. Corisco não quis se entregar e morreu no tiroteio. Dadá, ferida na perna por uma bala, ficou para contar a história.
A tropa estava ajoelhada ponta para atirar, quando o soldado Abdom Andrade disparou o primeiro tiro em Amoroso. “Daí para frente, a grota de Angico transformou-se num inferno”. No final do tiroteio, 11 cangaceiros mortos.
Manoel Dantas Loiola, conhecido como Candeeiro (Buíque, 1916 - Arcoverde, 24 de julho de 2013), foi um cangaceiro, integrante do bando de Lampião.
Morreu neste domingo (15), José Alves de Matos, de 97 anos, tido como o último cangaceiro do bando de Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião. ... Segundo os pesquisadores, ele foi um dos poucos a escapar do massacre no cangaço.
Fora justamente o fazendeiro Joca Bernardes (João Almeida dos Santos), o real delator do Capitão para a volante de Bezerra (denunciou que o coiteiro Pedro de Cândido o abrigara em sua fazenda), que falara a Corisco ser Ventura o traidor. Bernardes, ele também, um coiteiro. Com a morte de Lampião o cangaço perdeu força.
José Miguel da Silva
Virgulino Ferreira da Silva
Era o único representante vivo de um violento movimento histórico do País. Num hospital particular de Maceió, longe do sertão que marcou sua juventude, morreu no domingo 15, de insuficiência respiratória, José Alves de Matos, 97 anos, o último cangaceiro do bando de Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião.
O primeiro bando de cangaceiros que se tem conhecimento foi o de Jesuíno Alves de Melo Calado, “Jesuíno Brilhante”, que agiu po volta de 1870. O último foi de “Corisco” (Christino Gomes da Silva Cleto), que morreu em 1940.
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O autor, em seguida, cita um texto de Raimundo Nonato, que narra um episódio, onde Jesuíno Brilhante se hospedou em uma casa. O marido estava ausente. Um bandido, de nome Montezuma, procurou se aproveitar da situação para perseguir a proprietária da casa. Jesuíno, revoltado, matou o malfeitor.
Jesuíno Brilhante (1844-1879) nasceu na pequena cidade potiguar de Patu, era inimigo dos coronéis e ficou conhecido como o Robin Hood sertanejo, pois sempre partihava os roubos de seu bando com os mais pobres. Seu grande objetivo era combater as injustiças que o povo sofria nas mãos do Estado e dos ricos.
Origem. Também chamado de "Jesuíno Brilhante" ou "O Cangaceiro Romântico", nasceu de uma família da aristocracia rural sertaneja, no sítio Tuiuiú, região da cidade de Patu, e virou bandoleiro em 1871 pelo fato de seu irmão ter apanhado no meio da rua de sua cidade natal e pelo roubo de uma cabra que lhe pertencia.
10 de agosto de 1907
Mais de oito décadas se passaram, e a história ainda não chegou à conclusão de como Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, foi morto. O debate ainda rende entre pesquisadores do cangaço e segue longe de um consenso sobre como se deram os últimos suspiros de Lampião. Há até mesmo quem duvide de sua morte.
4 de junho de 1898, Serra Talhada, Pernambuco, Brasil