Aplicações contemporâneas da política de identidade descrevem povos de raça, etnia e sexo específicos, identidade de gênero, orientação sexual, idade, classe econômica, deficiências psicomotoras, educação, religião, língua, profissão, partido político, status de veterano e localização geográfica. ...
O que é necessário em um planejamento curricular?
#BNCC O documento Curricular Referencial da Bahia, para a Educação Infantil e o Ensino Fundamental, aprovado pelo Conselho Estadual de Educação (CEE), tem como objetivo assegurar os princípios educacionais e os direitos de aprendizagem de todos os estudantes do território estadual.
As Orientações Curriculares e Subsídios Didáticos para organização do Trabalho Pedagógico no Ensino Fundamental de Nove Anos é o documento de referência da Secretaria da Educação para subsidiar as unidades escolares de Ensino Fundamental da rede estadual da Bahia, na estruturação de seus currículos. ...
De igual importância para o conhecimento do passado indígena do Brasil, como propõe a BNCC, está o estudo dos povos que habitavam as regiões centrais do território brasileiro (Planalto Central),com suas histórias, memórias, cosmologias e inter-relações com outros povos.
Os Povos Indígenas têm direito a uma educação escolar específica, diferenciada, intercultural, bilíngue/multilíngue e comunitária, conforme define a legislação nacional que fundamenta a Educação Escolar Indígena.
A educação elementar foi inicialmente formada para os curumins, mais tarde estendeu-se aos filhos dos colonos. ... A educação superior na colônia era exclusivamente para os filhos dos aristocratas que quisessem ingressar na classe sacerdotal; os demais estudariam na Europa, na Universidade de Coimbra.
Historicamente, a educação indígena esteve ligada à catequese dos índios, apaziguando-os, tornando-os dóceis e submissos às necessidades do colonizador. Ensinava-se a língua portuguesa, desconsideravam-se os mitos, as crenças, os hábitos indígenas, e as aulas eram ministrados por professores brancos.
“Plantavam feijão, milho, abóbora e principalmente mandioca, cuja farinha se tornou também um alimento básico da Colônia. ... Com a chegada dos portugueses seus costumes e hábitos se modificaram e novas formas de educação foram instituídas como poderemos ver em “Os Jesuítas e a Educação no Brasil Colonial”.
A educação quilombola acontece nas comunidades por meio do compartilhamento de conhecimentos e saberes entre todos. Logo, a educação quilombola na escola deve partir dos princípios de uma educação integral, isto é, reconhecer o território e a comunidade como parte do processo educativo. ...
O papel da educação indígena é reafirmar as identidades étnicas, valorizando suas línguas e ciências e garantindo aos índios e as suas comunidades, o acesso às informações, conhecimentos técnicos e científicos da sociedade nacional e das demais sociedades seja elas indígenas ou não.
A educação indígena trata-se então, do processo na qual se internaliza no indivíduo diversos valores coerentes com a sociedade em questão, além de um modo de ser, o que mantém a reprodução e a sobrevivência da cultura, transmitindo atitudes, crenças e hábitos considerados necessários.
A educação escolar indígena no Brasil foi imposta aos povos originários desde os primórdios da colonização, com o intuito de catequizá-los e civilizá-los. ... Apesar dos prejuízos infligidos historicamente pela escola nas sociedades indígenas, estas aprenderam a com ela conviver e, em muitos casos, a demandam e a recriam.