Segundo o especialista, as inflamações produzidas pela aterosclerose promovem o acúmulo de cálcio nos vasos sanguíneos. “Essa calcificação enrijece as paredes das artérias e pode provocar desde o seu entupimento até a sua ruptura, causando infarto ou AVC, por exemplo”, acrescenta o médico.
A aterosclerose é uma doença progressiva, que se caracteriza pelo acúmulo de lipídeos e componentes fibrosos em grandes artérias (ateromatose), constituindo-se a causa primária de doença arterial coronariana (DAC) e acidente vascular cerebral (AVC). È responsável por cerca de 50% dos óbitos em países ocidentais.
Molécula de gordura importante para o organismo, o colesterol, quando em excesso no corpo, pode ser um fator de risco para infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral (AVC), conhecido também como derrame cerebral.
O colesterol, junto com a hipertensão e o diabetes, são os principais fatores de risco para doenças cardiovasculares, principalmente infarto, AVC e tromboses arteriais. Quando elevado, o colesterol aumenta o risco de depósitos de placas ateroscleróticas na parede das artérias, causando a obstrução delas.
Os lipídios depositados (incluindo colesterol), em conjunto com o colesterol presente no meio e no tecido conjuntivo fibroso, formam uma cápsula fibrosa, denominada ateroma. Essa vai aumentando de tamanho progressivamente e comprimindo a parede da artéria, impedindo que o sangue flua de forma adequada pelo organismo.
A aterosclerose é provocada pelo acúmulo de placas de gordura, colesterol e outras substâncias nas paredes arteriais, responsáveis por levar sangue e oxigênio ao corpo. Esse acúmulo causa o estreitamento das artérias, prejudicando o fluxo sanguíneo.
A ateromatose aórtica, também conhecida como doença ateromatosa da aorta, acontece quando há acúmulo de gordura e cálcio na parede da artéria aorta, interferindo no fluxo sanguíneo e de oxigênio para o organismo.