A ABNT NBR 6118 é aplicada às estruturas de concretos normais, identificados por massa específica seca maior do que 2 000º kg/m3, não excedendo 2 800 kg/m3, do grupo I de resistência (C20 a C50) e do grupo II de resistência (C55 a C90), conforme classificação da ABNT NBR 8953.
A única propriedade mecânica que é avaliada nos ensaios de compressão de materiais frágeis é o seu limite de resistência à compressão. Do mesmo modo que nos ensaios de tração, o limite de resistência à compressão é calculado pela carga máxima dividida pela seção original do corpo de prova.
Atingida a carga máxima, é necessário dividi-la pela área do topo de prova em cm². Com isso, teremos um valor em kgf/cm², que deve então ser dividido mais uma vez por 10 para se atingir o Fck do concreto em MPa.
Existem diferentes tipos de traço de concreto e para cada obra há um tipo específico: Traço de concreto para pilares, vigas pré-moldados e lajes: 1 saco de cimento 50 kg; 4 latas de 18 litros de areia; 5 latas e ½ de 18 litros de brita; 1 lata e ¼ de 18 litros de água.
O cálculo de volume de concreto é feito em metros cúbicos (m³), e pode ser usado na construção de pilares, cintas, vigas e até mesmo lajes. A fórmula básica é a seguinte: V = L x C x H, sendo V = volume, L = largura, C= comprimento e H = altura.
A partir daí é fácil fazer as contas: em um traço de concreto 1: 2 : 3, se você usar um saco de 50kg de cimento, ele tem aproximadamente 40 litros, então você precisará de 80 litros de areia e 120 litros de brita, ou seja, o dobro de água e o triplo de brita da quantidade de cimento usada.
Para produzir concreto manualmente, o correto é juntar primeiramente areia e cimento e misturar bem antes de adicionar brita, só depois que a água entra em jogo. Em uma betoneira comum, a sequência é: brita, uma parte da água, cimento, outra parte da água, área e mais uma parte da água.