Não existe cura para a síndrome de West, apenas um controle das crises que acontece gradativamente ao realizar o tratamento corretamente. Por isso, é importante diagnosticar e tratar a criança precocemente, já que o objetivo do tratamento é diminuir os sintomas e corrigir as anormalidades do cérebro.
Como tratar a síndrome de West Na prática atual, é indicado o uso de medicações como ACTH (hormônio adrenocorticotrófico) sintético ou natural, e a Vigabatrina, que é um fármaco antiepiléptico (FAE). Devido à dificuldade de acesso ao ACTH no Brasil, são usados outros corticosteróides orais, como a prednisolona.
Causas da síndrome de West Algumas situações que parecem favorecer esta síndrome são mal formação cerebral, prematuridade, sepsia, Síndrome de Angelman, AVC, ou infecções como rubéola ou citomegalovírus durante a gravidez, além do uso de drogas ou consumo excessivo de álcool na gestação.
Sintomas. Os principais sintomas da doença são os espasmos infantis, atraso ou interrupção dos marcos do desenvolvimento e eletroencefalograma com hipsarritmia. Espasmos rápidos (2 a 10 segundos): ocorrem geralmente ao despertar e no início do sono.
Designação dada a um padrão electoencefalográfico anormal em que se verifica uma desorganização generalizada da eletrogénese de base, com aparecimento anárquico de pontas e ondas delta.
Os sinais de que seu filho está tendo uma crise, portanto, são: quedas seguidas de contrações musculares fortes e rítmicas; convulsão; transpiração excessiva com movimentos anormais e involuntários e alterações na boca. É importante ressaltar que embora a criança pareça sentir dor, ela não está, pois está desacordada.
Sintomas de epilepsia generalizada
De acordo com os pesquisadores, a intervenção cirúrgica em pacientes com epilepsia só é recomendada quando as convulsões não podem ser controladas apenas com medicamento.
O epiléptico pode passar por dois episódios de crises não provocadas com intervalo de no mínimo 24 horas. Devido a perda de consciência durante a convulsão, o paciente pode sofrer uma queda grave, o que pode comprometer os dentes por meio de fraturas dentárias, avulsões ou luxações.
Na grande maioria dos casos o tratamento de base da doença se dá de forma clínica, por meio de medicamentos. Porém, em cerca de 30% dos pacientes¹, refratários às terapias convencionais, a única opção é a cirurgia para epilepsia.
De acordo com a Secretaria de Saúde de São Paulo, a mesma cirurgia custa, em média, US$ 30 mil nos Estados Unidos. A técnica consiste em implantar eletrodos profundos no cérebro do paciente.