A Escala de Glasgow permite determinar o nível de consciência da pessoa através da observação do seu comportamento. A avaliação faz-se através da sua reatividade perante determinados estímulos, em que são observados 3 parâmetros: abertura ocular, reação motora e resposta verbal.
E o coma mais longo, de acordo com o Guinness Book of Records, o da americana Elaine Sposito (que entrou nesse estado por conta de uma anestesia mal feita) durou cerca de 37 anos. Mas, infelizmente, a paciente nunca saiu dele.
Sendo assim, é possível que mesmo um paciente que já se encontre em coma, necessite sedação profunda. Após retirada da sedação alguns pacientes acordam após algumas horas, outros demoram vários dias.
É também importante salientar que alguns pacientes podem nunca acordar se houver grave lesão cerebral, como, por exemplo, pessoas com grave traumatismo craniano, AVC hemorrágico ou parada cardíaca prolongada.
O tempo de internamento no hospital depende da gravidade do AVC, porém, na maioria dos casos, é de pelo menos uma semana no hospital, podendo ser mantido por mais 1 mês numa clínica de reabilitação. Além disso, em casa é necessário continuar fazendo o tratamento para diminuir as consequências a longo prazo.
É praticamente aceito que o pico de recuperação destes doentes anda à volta dos 3 meses, podendo ir até aos 6 meses após o AVC.
Neste período, o médico pode iniciar o uso de remédios ou pode adequar as medicações do paciente, recomendando o uso de um antiagregante ou anticoagulante, como a Aspirina ou a Varfarina, em caso de um AVC isquêmico, ou removendo o anticoagulante, em caso de AVC hemorrágico, por exemplo.
Após um derrame, os músculos enfraquecidos na boca ou na garganta, a perda de sensibilidade na língua, a má coordenação muscular ou a incapacidade de tossir podem prejudicar a deglutição.