O processo de acumulação do capital significa, portanto, o uso ampliado de meios de produção e força de trabalho para a produção crescente de mercadorias. Quanto maior a massa de mais-valia aplicada dessa forma, maior a capacidade produtiva e maior a possibilidade de produção de valor.
O valor de uso de uma mercadoria, segundo Marx, é determinado de acordo com a utilidade relacionada às suas propriedades físicas; e seu valor de troca varia no tempo e espaço. ... No caso particular do capitalismo, forma a base do valor de troca, segundo a propriedade elementar da mercadoria.
O Capital transforma tudo em mercadoria, isto é, algo objetivamente mensurável e substituível por uma abstração quantitativa – o dinheiro. Nem mesmo o ser humano conseguiu escapar. ... sua essência humana, sua atividade vital, sua existência criativa, sua força-de-trabalho em troca de um salário.
Para que a força de trabalho seja convertida em mercadoria, duas condições precisam ser preenchidas: que o trabalhador seja proprietário da força de trabalho e que, ao mesmo tempo, não seja proprietário de nenhum meio de produção.
Resposta. O capitalista/burguês enxerga o trabalhador como uma mercadoria, um meio de exploração de trabalho para geração de lucro.
Mercadoria é o que se produz para o mercado, isto é, o que se produz para a venda e não para o uso imediato do produtor. A produção de mercadorias já existia antes do capitalismo ter começado a existir, mas foi o sistema capitalista que a generalizou.
Bauman afirma que o consumo muda a relação das pessoas com elas mesmas e com os outros, transformando-as em mercadorias.
As consequências do trabalho realizado enquanto uma mercadoria são a oscilação do seu valor em função da oferta e demanda de profissionais no mercado, juntamente com a a perda de poder do trabalhador em relação ao seu empregador.
Do seu ponto de vista, o processo de trabalho é apenas o consumo da mercadoria por ele comprada, força de trabalho, que ele porém só pode consumir ao acrescentar-lhe meios de produção. O processo de trabalho é um processo entre coisas que o capitalista comprou, entre coisas a ele pertencentes.