O Governo Geral. Com a finalidade de "dar favor e ajuda" aos donatários e centralizar administrativamente a organização da Colônia, o rei de Portugal resolveu criar, em 1548, o Governo Geral. ... O governador geral passou a assumir muitas funções antes desempenhadas pelos donatários.
Respondendo ao fracasso do sistema das capitanias hereditárias, o governo português realizou a centralização da administração colonial com a criação do governo-geral, em 1548. ... De tal modo, o governo-geral trouxe a criação de novos cargos administrativos.
Basicamente, ocorreu o abandono do modelo de governo descentralizado que não deu certo e implantou-se a centralização do poder na figura do Governador Geral. O Governador trouxe consigo uma máquina burocrática e os primeiros jesuítas a fim de catequizar os índios.
Para ajudar os governadores, foram criados alguns cargos administrativos como o de Capitão- Mor, que tinha a tarefa de defender o território de ataques indígenas; o Provedor-Mor, que cuidava das finanças e o Ouvidor-Mor, que era responsável pela justiça e elaborava as leis.
As capitanias hereditárias era um sistema de governo descentralizado, dividindo a região brasileira em 15 faixas de terra e o governo-geral foi um sistema centralizado de governo após o fracasso das capitanias e seus donatários.
História do Brasil. As capitanias hereditárias foram a primeira medida real de colonização tomada pelos portugueses em relação ao Brasil. Com as capitanias, foi implantado um sistema de divisão administrativa por ordem do rei português D. João III, em 1534.
Duarte da Costa (início do 1505 — 1560) foi um nobre e administrador colonial português. Membro do Conselho Real, foi embaixador na corte de Carlos I de Espanha. Foi nomeado como segundo governador-geral do Brasil (1553-1558).
O cargo de provedor-mor foi criado pelo regimento de 17 de dezembro de 1548 e atuava como autoridade máxima da administração fazendária colonial, subordinado diretamente aos órgãos e autoridades da metrópole, aos quais devia prestar contas.
Provedor-Mor, que precede ao lugar de vedor-mor como o nome indica, foi um cargo político do Brasil durante o Período Colonial, iniciado no governo-geral, em 1550, e finalizado na União Ibérica, em 1580. A este posto, ficavam encarregados os assuntos de vínculos econômicos.
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Os cargos de maior destaque foram: Ouvidor-mor: responsável pelos assuntos de justiça e pela imposição das leis na colônia; Provedor-mor: responsável pela arrecadação e administração das finanças; Capitão-mor: responsável pela defesa da colônia contra invasores e contra-ataques de indígenas.
- Desenvolver a colonização dos territórios. - Combater tribos indígenas que dificultavam a colonização do Brasil. - Fundar vilas na colônia. - Fiscalizar as ações econômicas na capitania, com o objetivo de garantir o monopólio da coroa no comércio colonial e na exploração de pau-brasil.
O Governador Geral chefiava o governo, mas contava com o auxílio de três autoridades: Provedor-Mor: responsável pelas finanças (arrecadação de impostos, contas do governo etc); Ouvidor-Mor: responsável pela justiça; Capitão-Mor: responsável pela segurança (apoio a donatários e colonos no combate a índios e franceses).
Com as capitanias hereditárias foi criado um sistema político-administrativo descentralizado, ou seja, não havia um governo central. Todos os donatários reportavam-se diretamente ao rei. Os donatários eram os responsáveis pelos custos do processo de implantação e do funcionamento das capitanias.
O governo-geral foi criado para substituir um outro modelo de organização administrativa anterior, que era o sistema de capitanias hereditárias. A substituição aconteceu porque o sistema de capitanias hereditárias não deu certo em terras brasileiras.
Resposta: De forma geral, uma câmara municipal tinha a incumbência de controlar as rendas e gastos da administração pública do local, regulamentar as atividades comerciais desenvolvidas nos arredores da cidade, cuidar da preservação e limpeza de todo o patrimônio público e empreender a realização de obras públicas.
Com o sistema de Capitanias Hereditárias, criado por D. João III a partir de 1534, teve início a colonização regular da colônia. A capitania não podia ser vendida e o Estado português, em casos especiais, tinha o direito de retomá-la, mediante indenização ou confisco. ...
Portugal não tinha dinheiro para investir nas terras do Brasil. Assim, foram motivados a utilizarem a forma administrativa das capitanias hereditárias. ... Com o fim desse sistema, Portugal estabeleceu o Governo Geral no ano de 1548 cujo objetivo era centralizar a administração, tendo mais controle da Coroa.
As Capitanias Hereditárias foram um sistema administrativo implementado pela Coroa Portuguesa no Brasil em 1534. O território do Brasil, pertencente a Portugal, foi dividido em faixas de terras e concedidas aos nobres de confiança do rei D. João III (1502-1557).
A análise do funcionamento das instâncias administrativas coloniais, em especial as câmaras municipais, tem sido revigorada na historiografia recente. As abordagens privilegiam, em síntese, as interações entre os poderes locais e a metrópole e os seus desdobramentos na colonização.
O Conselho Real e Supremo das Índias era o órgão máximo da administração colonial. Para controlar as riquezas produzidas e a cobrança dos impostos foi criada na metrópole a Casa de Contratação. Nelas, o “sistema de porto único” era dotado para evitar o contrabando comercial.
A Intendência das Minas foi um órgão criado pelo poder metropolitano (Portugal) no Brasil, com o objetivo (função) de fazer a administração nas regiões mineradoras de ouro. Esse órgão foi criado no ano de 1702, tendo uma representação em cada uma das capitanias com presença de atividades de mineração de ouro.
Conselho das Índias, que funcionava como Supremo Tribunal de Justiça, nomeava os funcionários das colônias e regulamentava a administração da América, através dos vice-reinados e capitanias gerais. Os vice-reis, escolhidos entre membros da alta nobreza metropolitana, eram representantes diretos do monarca absoluto.