A Base Nacional Comum Curricular propõe um novo arranjo para a etapa da Educação Infantil: os Campos de Experiências. A ideia leva em conta que bebês e crianças pequenas aprendem e se desenvolvem por meio de experiências do cotidiano, que devem ser planejadas com intencionalidade pelos professores.
O arranjo curricular por campos de experiências PERMITE: Organização de práticas abertas às iniciativas, desejos e formas próprias de agir das crianças, que são mediadas pelas professoras.
Educação Infantil: 6 planos de atividade para trabalhar os campos de experiência
O Campo de Experiência “Traços, sons, cores e formas” implica essa possibilidade para a Educação Infantil. “Nesse campo, o foco são o convívio e a interação das crianças com diferentes materiais, instrumentos e manifestações expressivas.
Perguntar às crianças sobre as cores. Mostrar e explicar as cores para os alunos em diferentes formas, exemplo: um círculo vermelho, um quadrado azul e um triângulo amarelo (grande em E.V. A grosso). Deixar que as crianças manipulem os objetos para ir se familiarizando com as cores e formas.
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Como estimulá-lo?
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O processo imaginativo, como já previamente introduzido na teoria educacional de C. S. Lewis, é muito rico e prazeroso, desde que aplicado de maneira adequada a cada faixa etária (conforme Piaget). A imaginação pode levar a criança, se bem orientada, a questionar, aprender e vivenciar experiências jamais pensadas.
Como ajudar a criança a soltar a imaginação?
Como trabalhar “escuta, fala, pensamento e imaginação” na sala de aula?
Apesar de não ser uma habilidade estimulada no meio acadêmico, a imaginação floresce no momento em que dissociamos nossos pensamentos do que é linear e lógico
Uma ideia interessante para brincadeiras de imaginação é unir as ideias com a leitura. Se você tem um livro sobre piratas, leia com as crianças e depois sugira montar o barco. Ler também é uma ótima dica das brincadeiras divertidas de imaginação.
Através do jogo, a criança compreende o mundo à sua volta, aprende regras, testa habilidades físicas, como correr, pular, aprende a ganhar e perder. O brincar desenvolve também a aprendizagem da linguagem e a habilidade motora.
A imaginação é um espaço de autonomia. A partir dela é possível pensar sobre a vida e possibilidades de viver, sendo este realizável ou não. A fantasia acompanha a criança em suas experiências diárias e, assim, a criança experimenta o novo.
Nessa fase, são comuns também as brincadeiras de ninar bonecas, empurrar carrinhos etc., mas são ainda imitações dos gestos dos adultos ou de outras crianças. E é dessa forma, brincando de imitar, que elas, tão pequenas, vão se empenhando em conhecer esse mundo complexo do qual fazem parte.
O faz de conta é a maneira como ela começa a interagir com o mundo à sua volta e traz para a criança amadurecimento social, emocional, físico e intelectual. Quando ela brinca, representa papéis, cria interações e enredos.
Crianças com autismo, por exemplo, apresentam dificuldades no brincar, o que nos leva a questionamentos sobre a natureza da sua brincadeira simbólica, se todo faz-de-conta necessariamente inclui teoria da mente e porque um fenômeno considerado universal surge de modo tão atípico no autismo.
Além de divertido, brincar de faz de conta ajuda as crianças a aprenderem muito sobre si mesmas e o mundo à sua volta. Saiba mais! As crianças aprendem muito através de sua imaginação. ... Esse tipo de brincadeira não é tão simples como parece, e ajuda a criança a desenvolver muitas habilidades.
De acordo com Vygotsky (1998), o faz-de-conta é uma atividade importante para o desenvolvimento cognitivo da criança, pois exercita no plano da imaginação, a capacidade de planejar, imaginar situações lúdicas, os seus conteúdos e as regras inerentes a cada situação. ... E isso vale para crianças de 0 a 3 e de 4 e 5 anos.
Segundo Kishimoto (2000) o principal objetivo, dar á criança um substituto dos objetivos reais, para que possa manipulá-los. ... O autor destaca que o brincar e falar constituem elementos em que a criança neste estágio dá a cada coisa as faculdades da vida, sentimento e fala. Ela imagina que as coisas podem ouvir.
Quando Vygotsky discute o papel do brinquedo, refere-se especificamente à brincadeira de "faz-de-conta", como brincar de casinha, brincar de escolinha, brincar com um cabo de vassoura como se fosse um cavalo.
Os brinquedos têm papel fundamental nas brincadeiras, sendo importantes para o desenvolvimento da linguagem, motor, cognitivo e social. ... Ao representar essas realidades imaginárias, os brinquedos dão vida e asas à imaginação dos pequenos, estimulando as brincadeiras de faz de conta e a criatividade.
Isso significa introduzir na rotina atividades diversificadas, como jogos. Preocupado com o caráter utilitarista do ensino, Wallon pontuou que a diversão deve ter fins em si mesma, possibilitando às crianças o despertar de capacidades, como a articulação com os colegas, sem preocupações didáticas.
O brincar, como nos ensinam Wallon, Piaget e Vigotsky, favorece a compreensão da subjetividade cotidiana, promove encontros entre a criança e o social, entre a criança e a cultura, oportuniza novas conexões entre os saberes. ... Para as menores, a imitação é a regra das brincadeiras.