Os fenômenos imediatos permitem a análise dos sinais que gerem a morte, já os fenômenos consecutivos indicam de forma segura a morte, enquanto os fenômenos transformativos definem as alterações que o corpo sofre durante a decomposição.
2º Para fins do Artigo 1º desta resolução, consideram-se sinais de morte óbvia aqueles já bem estabelecidos na literatura em saúde, a saber: carbonização, estado de decomposição (putrefação), decapitação, transecção (segmentação) de tronco, presença de rigor mortis, livor mortis (manchas hipostáticas) e algor mortis.
Nas aves, como nos mamíferos, as alterações cada- véricas são: esfriamento; hipostase; rigidez; coagulação sanguínea; embebição pela hemoglobina; embebição pela bile; meteorismo ou timpanismo post mortem; desloca- mento, torção e ruptura de vísceras; pseudoprolapso retal; e heterólise, que compreende as seguintes ...
A embebição pela hemoglobina dos tecidos ao redor dos vasos e do endocárdio por um líquido avermelhado decorre da hemólise de eritrócitos nos vasos sanguíneos. A hemoglobina liberada entra em solução com o plasma sanguíneo e, ao mesmo tempo, as paredes dos vasos tornam-se mais permeáveis aos líquidos.
RESPOSTA: A rigidez cadavérica (Rigor mortis) acontece logo após a morte em razão da perda do tônus muscular. De 2 a 3 horas opera-se o enrigecimento da mandíbula, nuca, tronco, membros torácicos e membros abdominais (Lei de Nysten).
* Rigidez Cadavérica, do latim Rigor Mortis, é um sinal reconhecível de morte causado pela mudança bioquímica nos músculos, causando um endurecimento dos músculos do cadáver, impossibilitando de mexê-los e manipulá-los. Esse endurecimento acontece horas após a morte e volta, espontaneamente, depois de dois dias.