A música é uma forma de comunicar, de transmitir e perceber as emoções. ... A trilha sonora age de forma imediata nos circuitos cerebrais responsáveis pelas emoções. Ou seja, o cérebro humano responde biologicamente à música e, por isso, as reações que ela provoca são universais.
Um estudo publicado na revista científica norte-americana Neuron em 2015, descobriu uma área no cérebro localizada no córtex auditivo que identifica a música, mas não outros sons, como a fala, por exemplo.
Ao contrário de outros sons, as melodias provenientes de instrumentos como pianos e violinos aumentam a atividade do lobo temporal, que tem entre as suas funções principais a audição, a linguagem e a memória.
Embora não esteja claro exatamente qual mecanismo aciona o imaginário musical involuntário, como é chamado o fenômeno, sabe-se que a combinação de fatores emocionais com a memória é que dá margem para o surgimento de músicas que se repetem por horas ou mesmo dias na mente.
Além disso a música é capaz de melhorar a capacidade intelectual, incentivar a criatividade e ampliar o poder de raciocínio. Aqueles que tocam um instrumento tem a performance do cérebro ainda mais melhorada, com maior capacidade para absorver novidades e memória aprimorada.
Ouvir uma canção não é só um entretenimento e uma medida para acalmar e relaxar, ela pode trazer diversos benefícios para a saúde. Os benefícios da música vão desde o alívio de dores, a melhora da memória e até mesmo um estímulo para a prática de atividade física.
7 benefícios inegáveis de se ouvir música
Porque elas usam e abusam de letras repetitivas, melodias simples e positivas – ou seja, poucas notas musicais e sons que inspiram uma sensação de otimismo no ouvinte. Com essa junção, a canção gruda no cérebro que nem chiclete.
Como tirar uma “música-chiclete” da cabeça?
Alguns investigadores defendem que, quando ouvimos uma música que gostamos, o cérebro atinge um pico causado pela libertação de endorfina. O que significa que quanto mais ouvimos a mesma música, menos vezes o cérebro atinge esse pico.
A esquizofrenia é uma doença psiquiatrica conhecida pelos sintomas de ouvir e ver coisas que, na verdade, não existem. No entanto, estes não são os únicos sintomas da condição. De acordo com o psiquiatra Filipe Doutel, “a doença vai restringindo a vida pessoal.
“A esquizofrenia não é uma doença hereditária, mas fatores genéticos aumentam a vulnerabilidade para desenvolvê-la. Pessoas que têm um familiar de primeiro grau acometido apresentam risco de 10% a 15% de ter a doença, em comparação ao risco de 1% da população geral”, afirma o psiquiatra Alexandre Proença.