“Os quarks são, até o ponto em que sabemos, as partículas mais fundamentais que formam o núcleo atômico. Toda matéria sólida que a gente conhece é feita de três partículas, que são os quarks up e down, 'u' e 'd', e o elétron. O nêutron é feito de dois quarks do tipo 'd' e um quark do tipo 'u'.
O feixe de partículas produzido é utilizado no acelerador, onde campos elétricos atraem ou repelem essas partículas carregadas, produzindo uma aceleração. O sentido e a direção dessas partículas são controlados por meio de campos magnéticos associados a ímãs gigantes colocados ao longo do acelerador.
Diferente do LHC, o acelerador de luz síncrotron possui somente um feixe, não colide partículas, acelera elétrons e, ao fazê-los circular, emite radiação síncrotron que é similar aos raios X. Esses raios são úteis para investigar com precisão a estrutura da matéria subatômica.
Resposta. As partículas fazem uma trajetória curva em razão a um campo magnético na câmara.
A luz, ou radiação, síncrotron é um tipo de radiação eletromagnética de alto fluxo e alto brilho que se estende por uma faixa ampla do espectro eletromagnético desde a luz infravermelha, passando pela radiação ultravioleta e chegando aos raios X.
O Sirius é o mais novo projeto brasileiro executado pelo Laboratório Nacional de Luz Síncrotron que tem como objetivo investigar a composição de diversos materiais. ... Apesar da sua confiabilidade, ele já não tem sido capaz de atender as necessidades dos pesquisadores de todo o Brasil.
em 1997
A luz síncrotron pode ser usada em experimentos de diversas áreas, como engenharia de materiais, saúde, energia e meio ambiente. “O Sirius é um acelerador de partículas de quarta geração, com tecnologia de estado da arte mundial”, afirma José Roque, diretor do LNLS.
Sirius, a nova fonte de luz síncrotron brasileira, será a maior e mais complexa infraestrutura científica já construída no País e uma das primeiras fontes de luz síncrotron de 4ª geração do mundo. ... Essa é a razão pela qual a tecnologia da luz síncrotron se torna cada vez mais popular ao redor do mundo.
A obra que mais parece um estádio de futebol é um acelerador de elétrons, usado para produzir luz síncrotron. Funciona como um grande microscópio, que permite estudar praticamente qualquer material. O prédio do Sirius possui 15 metros de altura e 68 mil metros quadrados.
Já o Sirius acelera elétrons próximo à velocidade da luz, numa via na qual todos caminham numa mesma direção sem um trombar no outro, e até uma energia fixa de 3 giga elétron-volt (GeV). ... Toda vez que entra em ação a força do dipolo, os elétrons se convertem em luz.
Água no interior dos fios refrigera os cabos que levam corrente elétrica aos imãs (tão forte que poderia derretê-los). São as curvas que fazem os elétrons acelerados perderem energia e emitirem luz – um feixe 35 vezes menor que um fio de cabelo, por sinal.
Hoje, o Brasil tem um acelerador de partículas chamado UVX que, segundo cientistas, já está defasado. O UVX também fica no CNPEM, no terreno ao lado do Sirius. A inovação no novo acelerador será expressiva: um processo que hoje demora horas para ser feito no UVX, por exemplo, será feito em poucos segundos no Sirius.
As visitas são realizadas sempre às quartas-feiras, em dois períodos: pela manhã (a partir das 9 horas) ou à tarde (a partir das 14 horas). As datas e o período devem ser indicados no formulário e serão aceitos mediante confirmação por e-mail. Cada visita dura em média 1h30. 2.