Variação linguística regional (diatópica) As variações diatópicas, também chamadas de variações regionais ou geográficas, são variações que ocorrem de acordo com o local onde vivem os falantes, sofrendo sua influência.
As variações históricas podem ser observadas a partir de três formas: nas palavras que deixaram de ser utilizadas com o passar do tempo; ... Podem ser observadas por diferentes palavras para os mesmos conceitos, diferentes sotaques, dialetos e falares, e até mesmo com reduções de palavras ou perdas de fonemas.
Variações sociais (diastráticas) As variações sociais são as diferenças de acordo com o grupo social do falante.
No Brasil, por exemplo, essas variantes são percebidas nos diversos dialetos existentes como o mineiro, carioca, gaúcho, baiano, pernambucano, sulista, paulistano, etc. O sistema de línguas é formado por um conjunto de variantes que podem ser sociocultural, estilístico, regional, etário e ocupacional.
Ao trabalhar as variedades linguísticas, o educador precisa destacar alguns pontos relevantes no que se refere às questões concernentes à língua, tais como: marcas de oralidade, níveis de registro, dialeto, neologismos, entre outros.
A importância das variações reside no fato de que elas são elementos históricos, formadores de identidades e capazes de manter estruturas de poder.
Todas as formas que fogem à variedade chamada de padrão (aquelas que estão na gramática normativa) são chamadas de variação linguística. A variação pode ser motivada por fatores geográficos, de idade, de registro, entre outros. Por exemplo: Uma criança fala uma variação diferente de um adulto.
Quando apontamos uma variação linguística como erro, cometemos o que chamados de Preconceito Linguístico. ... Essa peculiaridade de toda e qualquer língua é o que chamamos de variação linguística, que está sujeita ao contexto histórico, geográfico e sociocultural no qual os falantes estão integrados.
Resposta. Preconceito linguístico é a discriminação existente entre os falantes de um mesmo idioma, onde não há o respeito pelas variações linguísticas, como sotaques, regionalismos, dialetos, gírias e demais diferenças da fala de determinado grupo.
Preconceito linguístico é uma forma de discriminação social que consiste em julgar o indivíduo pela forma como ele se comunica, seja oralmente, seja por escrito. O parâmetro desse julgamento é a chamada norma culta: quanto mais distante dela, mais criticado (e rebaixado) é o falante.
Entre todas as causas, talvez seja a mais comum e a que traga consequências mais graves. Isso se deve ao fato de membros das classes mais pobres, pelo acesso limitado à educação e cultura, geralmente, dominarem apenas as variedades linguísticas mais informais e de menor prestígio.
O preconceito linguístico é geralmente causado pela ideia de que existe apenas uma única língua correta e isso colabora significativamente para a prática da exclusão social.
Preconceito linguístico no Brasil A diversidade regional ao longo da História do Brasil ocasionou áreas mais ricas e industrializadas, e outras em retrocesso econômico. Em razão disso, existe a estigmatização das variantes faladas pelas pessoas das regiões mais empobrecidas, como a região Nordeste e a região Norte.
Discutir os reflexos do preconceito lingüístico na sociedade brasileira; Informar os educando a respeito da existência do preconceito lingüístico dentro e fora da sala de aula; Despertar no educando a consciência crítica a respeito da necessidade de combater o preconceito lingüístico.
Verificado por especialistas. Montando uma peça de teatro, motivando para que sejam bem criativos, onde os alunos escrevem as falas e a professora faz com que eles percebam as variações linguísticas que ali aparecem. Também pode pegar letra de alguma música. e com ela fazer uma paródia, etc.
nordeste
Resposta: Nordestinos,visto que o nordeste é uma das regiões mais pobres do Brasil, é a que mais sofre preconceito linguístico.
O preconceito linguístico no Brasil é algo muito notório, visto que muitos indivíduos consideram sua maneira de falar superior ao de outros grupos. Isso ocorre sobretudo entre as regiões do país, por exemplo, um sulista que considera sua maneira de falar superior aos que vivem no norte do país.
Exemplos de preconceito linguístico Você já reparou que alguns objetos recebem nomes diferentes, dependendo de quem os menciona? É o caso de algumas frutas, como a tangerina (ou seria mexerica?), que têm o nome alterado dependendo da região em que se está. A variação na língua nem sempre ocorre apenas pela região.