Bloqueadores adrenérgicos atuam em receptores beta-adrenérgicos e alfa-adrenérgicos, pré e pós-sinápticos, reduzindo a pressão arterial primordialmente pela diminuição de débito cardíaco como consequência da redução do tônus simpático.
Os betabloqueadores apresentam mecanismo de ação comum entre seus tipos, o bloqueio dos receptores beta-adrenérgicos, porém com perfis farmacológicos diferentes, inibindo as respostas inotrópicas e vasoconstritoras à ação da epinefrina e da norepinefrina nos receptores beta-adrenérgicos β1 e β2.
"O propranolol diminui o calibre dos vasos dos brônquios. Se o paciente tem asma, há risco de faltar oxigênio para o corpo", explica Ronaldo Rosa, presidente do departamento de Cardiogeriatria da Sociedade Brasileira de Cardiologia.
A principal indicação dos bloqueadores beta é na doença coronária, como estabilizadores no caso da angina estável, como atuando como protetores cardíacos após infarto agudo do miocárdio, sendo também utilizados como antiarrítmicos em determinadas situações.
Os receptores adrenérgicos são ativados por seus ligantes endógenos, as catecolaminas: adrenalina (epinefrina) e noradrenalina (norepinefrina). Muitas células possuem estes receptores, e a ligação de um agonista geralmente causará uma resposta simpática, ou seja, respostas de luta ou fuga.
Os efeitos colaterais produzidos por esses agentes da musculatura uterina são: taquicardia; dispnéia; edema pulmonar (raras ocasiões). Os β-agonistas transpõem a placenta e atingem o feto; todavia, são utilizados da mesma forma para prolongar a gestação.
História de broncoespasmo relacionado ao betabloqueador é contraindicação absoluta ao uso. Os possíveis efeitos prejudiciais dos betabloqueadores são o aumento da obstrução brônquica e da reatividade da via aérea, além da diminuição do efeito de beta-agonistas inalatórios, como o salbutamol.
Contudo, existem níveis leves e moderados de insuficiência cardíaca que provocam acúmulo de fluídos nos pulmões (edema pulmonar). Isso causa falta de ar, “chiado no peito” e tosse, sintomas típicos da asma. A confusão acontece principalmente quando a pessoa desconhece sua condição cardíaca, por ser muito leve.
Os BETABLOQUEADORES são uma opção de droga para a hipertensão moderada e severa, exceto em suas contra-indicações formais: insuficiência cardíaca, doença pulmonar obstrutiva crônica, diabetes (exceto para o Atenolol), arteriopatia periférica, bradiarritmias (freqüência cardíaca < 60 bpm) ou distúrbios avançados da ...
BLOQUEADORES ALFA1 Os fármacos desse grupo diminuem a pressão arterial por meio do bloqueio dos receptores alfa1 nas arteríolas e vênu- las. Em conseqüência, espera-se maior redução pressórica quando na posição ortostática.
Os efeitos colaterais mais comuns são devido à vasodilatação e tendem a reduzir-se com o tempo: cefaléia, rash. BETA- BLOQUEADORES : Reduzem a estimulação simpática do coração e aliviam a angina ao reduzirem a contratilidade miocárdica e a freqüência cardíaca.
Propranolol , Atenolol e Metoprolol estão no mesmo grupo medicamentoso ( BETA-BLOQUEADORES ). Metoprolol é mais seletivo , podemos usar em doentes pulmonares por ter maior tolerância com menos efeitos adversos . Nos doentes com " coração fraco " o metoprolol tem sua indicação precisa.
O atenolol bloqueia o estímulo causado pela adrenalina. É assim que o fármaco reduz a pressão arterial e a pressão cardíaca".
Princípio Ativo: atenolol
Tanto atenolol quando o selozok (metoprolol) fazem parte do grupo dos betabloqueadores ( atuam reduzindo a frequências dos batimentos cardíacos). Ambos são excelentes fármacos, mas o selozok faz parte de uma classe mais moderna de betabloqueadores, sendo mais seletivo e apresentando menos efeitos colaterais.
No entanto, atenolol média reduzida noturna ambulatoriais de pressão arterial sistólica e diastólica de forma mais eficaz do que o enalapril, amlodipina, ou losartan (mas não a hidroclorotiazida).
Qual é o melhor? Atenolol e propranolol são medicações da mesma família. Porém o atenolol é mais moderno, apresenta menos efeitos colaterais e necessita de menos tomadas no dia do que o propranolol. Não recomendo a troca, a não ser com a concordância do seu médico e com as orientações quanto a dose.