5 desafios da educação a distância no Brasil
Com a chegada da internet nas casas brasileiras, as instituições de ensino superior começaram a enxergar um novo mercado educacional, e com a reforma educacional, em 1996, instaurada pela Lei nº 9.
A tendência de crescimento do ensino a distância (EaD) se confirma, a cada ano, na educação superior brasileira. Em 2019, 63,2% ( das vagas ofertadas foram nessa modalidade, entre as vagas disponíveis para o nível de ensino, no total.
O crescimento de alunos do ensino superior em cursos a distância mostra que a modalidade se confirma como tendência no Brasil. Em 2009, o número de estudantes era de cerca de 330 mil. Já em 2019, os dados apontam um salto para mais de 1 milhão e meio, o que resulta em crescimento de 379%.
O perfil do aluno de EAD no Brasil abrange uma faixa etária muito mais extensa, mas a tendência no EAD é que eles sejam mais velhos. Quase metade dos alunos matriculados em cursos EAD, 49,78%, têm entre 31 e 40 anos. Já na modalidade presencial, 61,23% dos alunos estão na faixa etária entre 21 e 30 anos.
No Brasil, cerca de seis milhões de estudantes, desde a pré-escola até a pós-graduação, não têm acesso à internet banda larga ou 3G/4G em casa e, consequentemente, não conseguem participar do ensino remoto. Desses, 5,8 milhões são alunos de instituições públicas de ensino.
Segundo a pesquisa TIC Domicílios 2019, 71% dos domicílios brasileiros têm acesso à internet. Esse número dividido por classe social evidencia a desigualdade: 99% das casas de classe A têm internet, 95% na B, 80% na C, enquanto na classe DE o número cai para 50%.
Quais são as quatro atividades mais realizadas por estudante na internet e qual a menos realizada