A Revolta da Vacina foi uma revolta de caráter popular que aconteceu no Rio de Janeiro, em 1904. Sua motivação foi a insatisfação da população com a campanha de vacinação obrigatória contra a varíola implantada na cidade por meio de Oswaldo Cruz.
A Revolta da Vacina foi um revolta popular que se iniciou no Rio de Janeiro, em 10 de novembro de 1904, sendo causada pela insatisfação popular em razão de uma campanha de vacinação obrigatória contra a varíola conduzida pelo sanitarista Oswaldo Cruz.
Ela ocorreu no contexto de expansão do higienismo no Brasil, sendo motivada principalmente pela ação de médicos e sanitaristas que passavam a ocupar mais espaços públicos e privados, com o objetivo de eliminar riscos de doenças e epidemias. A causa principal foi a imposição da vacinação obrigatória.
Após um saldo total de 945 prisões, 461 deportados, 110 feridos e 30 mortos em menos de duas semanas de conflitos, Rodrigues Alves se viu obrigado a desistir da vacinação obrigatória. “Todos saíram perdendo. Os revoltosos foram castigados pelo governo e pela varíola.
Oswaldo Cruz
Não foi feito nenhum esclarecimento sobre a importância da vacina ou da higiene. Num tempo onde as pessoas se vestiam cobrindo todo o corpo, mostrar os seus braços para tomar a vacina foi visto como "imoral". Assim, a insatisfação da população contra o governo foi generalizada, desencadeando "A Revolta da Vacina".
A primeira vacina surgiu a partir dos estudos realizados pelo médico inglês Edward Jenner. Ele observou pessoas que se contaminaram, ao ordenharem vacas, por uma doença de gado e chegou à conclusão de que essas pessoas tornavam-se imunes à varíola.
O médico e cientista Oswaldo Gonçalves Cruz nasceu em São Luís do Paraitinga (SP), em 5 de agosto de 1872. Filho de Bento Gonçalves Cruz e Amália Bulhões Cruz. Sua família se transferiu para o Rio de Janeiro em 1877 e, na capital, estudou no Colégio Laure, no Colégio São Pedro de Alcântara e no Externato Dom Pedro II.
A vacina contra o sarampo foi introduzida no Brasil na década de 1960, e sua utilização na saúde pública foi resultante de iniciativas de alguns governos estaduais que, de acordo com suas possibilidades, importavam o imunobiológico no mercado internacional, embora de forma descontínua4,5.
A partir de março de 2010, o Sistema Único de Saúde incorporou duas novas vacinas no calendário nacional de imunização, a pneumocócica 10-valente e a anti-meningococo C, oferecidas em postos de saúde de todo o país para crianças menores de dois anos de idade.
A palavra vacina deriva justamente de Variolae vaccinae, nome científico dado à varíola bovina.
Jenner desenvolveu a vacina a partir de outra doença, a cowpox (tipo de varíola que acometia as vacas), pois percebeu que as pessoas que ordenhavam as vacas adquiriam imunidade à varíola humana.
A primeira doença erradicada A varíola é a única doença infecciosa erradicada por meio de uma vacina.
Varíola é a única doença erradicada no mundo todo, mas poliomelite, sarampo, difteria e rubéola já chegaram a zerar casos no Brasil pela vacinação. Link copiado!
Isso só ocorreu até hoje com a varíola, declarada erradicada em 1980. Várias outras doenças infeciosas, algumas quase tão antigas quanto as primeiras civilizações, ainda assombram a Humanidade.
Erradicação é a redução a zero da prevalência de doenças infecciosas na população global de hospedeiros. Pode ser confundida com "eliminação", que também descreve a redução a zero da prevalência de uma doença infecciosa, mas em uma população regional, ou a redução da prevalência global a um valor irrisório.
substantivo feminino Ação ou resultado de erradicar; ato de eliminar ou extirpar: erradicação de doenças. Ação de fazer desaparecer doenças endêmicas: a erradicação da poliomielite.
O nome define doenças, para controladas e até erradicadas que voltam a aparecer em surtos ou epidemias, como a dengue, o sarampo, a coqueluche e a tuberculose. E não é simples saber porque elas voltam.
As doenças crônicas não transmissíveis que mais se desenvolvem no mundo são: Asma; Doença pulmonar obstrutiva crônica (bronquite crônica, enfisema pulmonar); Doenças cardiovasculares (hipertensão, insuficiência cardíaca, AVC, doença vascular periférica, entre outras)
Existem vários fatores que podem contribuir para o reaparecimento de doenças. Um dos principais é a falta de saneamento básico. Em regiões onde não há tratamento de esgotos, água potável, limpeza urbana, coleta de lixo, manejo e controle de resíduos, a probabilidade de procriação de vírus e bactérias é muito maior.
As doenças crônicas são caracterizadas basicamente por serem doenças que possuem um lento desenvolvimento e uma longa duração, muitas delas ainda não possuem uma cura. Elas são categorizadas por dois tipos: doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) e as transmissíveis.
Uma doença não transmissível ou DNT; doenças não infecciosas; doenças crônicas não transmissíveis; doenças crônico degenerativas são terminologias usadas para definir grupos de pessoas patologias caracterizadas pela ausência de microrganismos, ou seja é uma doença não infecciosa, como também pelo longo curso clínico e ...
Doenças e agravos não transmissíveis