Na maioria das vezes, a mulher pode fazer a laqueadura após a cesárea, evitando ter que fazer uma nova cirurgia. A laqueadura é considerada um procedimento seguro, no entanto assim como outras cirurgias pode ter riscos, como hemorragia, infecção ou lesões em outros órgãos internos, por exemplo.
“Por esse mesmo motivo, também não é permitido fazer laqueadura durante o parto, período de maior vulnerabilidade para a mulher tomar uma decisão como essa. A lei só abre exceção quando ela já fez várias cesarianas, ou quando há riscos para saúde em caso de nova gestação”, alerta.
A laqueadura é um método de esterilização cirúrgica definitivo da mulher, de difícil reversão. A esterilização cirúrgica exige indicação médica e só pode ser realizada conforme os pré-requisitos da lei 9.
R$ 326,40 – Laqueadura tubária laparoscópica; R$ 43,70 – Cirurgia esterilizadora masculina. Na eventualidade da taxa não ser paga ao prestador do serviço no momento do atendimento, a Unimed fica autorizada a proceder a cobrança correspondente, juntamente com o valor das mensalidades dos meses subsequentes.
Não há um critério pré-estabelecido, desde que indicado por um médico, ou seja, o pedido deve ser enviado a Unimed por um médico que justifique a necessidade e a indicação, mas não há um critério de negativa ou de autorização.
Como fazer laqueadura pelo plano de saúde? Por ser um procedimento de planejamento familiar, o plano de saúde cobre laqueadura. A determinação da Agência Nacional de Saúde (ANS) é de que haja um período de, no mínimo, 60 dias entre a entrega da documentação e o ato cirúrgico.