O pré-modernismo foi, como o próprio nome aponta, um período de transição no universo artístico. Principalmente entre os anos de 1902 e 1922, houve uma produção literária que não correspondia às escolas do realismo, do naturalismo, do simbolismo ou do parnasianismo, tendências estéticas ainda correntes na época.
Entre os principais movimentos literários estão: Barroco, Arcadismo, Romantismo, Realismo, Simbolismo, Parnasianismo, Modernismo e Concretismo.
O Orfismo foi a primeira geração artística do Modernismo em Portugal. Seu surgimento ocorre com o lançamento da primeira publicação da revista Orpheu, no ano de 1915, e marca também o início do Modernismo Português.
Modernismo em Portugal
Os escritores modernistas pretendiam mudar o meio em que viviam, experimentando novos conceitos, sentindo se responsáveis por estas possíveis mudanças. Desta forma buscavam criar uma nova cultura, na intenção de mudar as características culturais e sociais já da época, por meio de novos jeitos de ver a vida.
O marco inicial do modernismo português foi a publicação da revista Orpheu, em 1915, influenciada pelas grandes correntes estéticas europeias, como o Futurismo, o Expressionismo, etc., reunindo Fernando Pessoa, Mário de Sá Carneiro e Almada Negreiros, entre outros.
Em termos literários, o Pré-Modernismo português (1910 – 1915) constituiu-se, essencialmente, de um grande movimento: a Renascença Portuguesa. O forte apelo nacionalista, principalmente relacionado à necessidade de reconstruir Portugal como a grande nação que fora no passado, era a vertente ideológica dos autores.
As características do pré-modernismo evocam o nacionalismo e o regionalismo por meio do espírito de renovação artística que se desenvolvia na época. Trata-se de um movimento literário de transição entre o simbolismo e o modernismo que ocorreu no Brasil no início do século XX.