Aurea Mediocritas: Segundo essa expressão, o homem mediano é aquele que alcança a felicidade, não se devendo, assim, procurar riquezas e posses em vida.
Carpe diem: "aproveitar a vida", o pastor, ciente da efemeridade do tempo, convida sua amada a aproveitar o momento presente. Cabe ressaltar, no entanto, que os membros da Arcádia eram todos burgueses e habitantes dos centros urbanos.
Temas simples, como: amor, vida, casamento, paisagem; Inspiração na vida em sociedade e no campo: fugere urbem; Relação entre o homem e a riqueza: aurea mediocritas; A ideia de aproveitar o dia, viver o momento com grande intensidade: carpe diem.
Contexto Histórico O Arcadismo (ou Neoclassicismo) surge em 1756 com a fundação da Arcádia Lusitana: movimento de reação ao Barroco. O Arcadismo procurava restabelecer o equilíbrio, a harmonia e a simplicidade da literatura renascentista, rompida pelo período da contra-reforma protestante.
O arcadismo foi um movimento literário europeu do século XVIII. Caracterizou-se por retomar as temáticas da Antiguidade greco-latina e pela ênfase em descrições bucólicas da natureza. O nome dessa escola estética refere-se à Arcádia, região campestre da Grécia Antiga onde viviam pastores e poetas.
Também conhecido como neoclassicismo, o arcadismo, no Brasil, teve como marco inicial o livro “Obras Poéticas”, de Cláudio Manuel da Costa, em 1768, e foi a principal tendência estética produzida no país na época, tendo seus principais autores presentes na cidade de Vila Rica, atual Ouro Preto, em Minas Gerais.
O Arcadismo propõe uma literatura compromissada com a simplicidade. Nesse sentido, os escritores valorizam quatro palavras, que constituem o ideário árcade: clareza, razão, verdade e natureza.
O Barroco usa uma linguagem mais rebuscada, usando a ideia do Cultismo (Jogo de palavras). Os autores Árcades utilizam uma linguagem mais simples e direta, com maior foco no equilíbrio e na harmonia dos textos em prosa ou verso./span>
O Arcadismo no Brasil teve início, em 1768, com a publicação de Obras Poéticas, de Cláudio Manuel da Costa.