focaremos apenas no término que desemboca em uma revolução científica. Kuhn, em sua obra Estrutura, define as revoluções como “[…] aqueles episódios de desenvolvimento não cumulativo, nos quais um paradigma mais antigo é total ou parcialmente substituído por um novo incompatível com o anterior” (KUHN, 2011, p. 125).
Já na introdução, Kuhn apresenta a seguinte definição: “Considero “paradigmas” as realizações científicas universalmente reconhecidas que, durante algum tempo, fornecem problemas e soluções modelares para uma comunidade de praticantes de uma ciência”.
Thomas Kuhn, em oposição a Popper, que pensava que a ciência progrediria por meio de refutações, forjou o conceito de “paradigma”. ... Chega-se a um ponto, porém, em que não é mais possível resolver tais anomalias e isso leva a uma revolução científica, momento no qual desponta um novo paradigma.
O princípio de verificabilidade dos pensadores do Círculo de Viena foi um dos principais pontos combatidos por Popper. Para ele, uma proposição poderia ser considerada verdadeira ou falsa não a partir de sua verificabilidade, e sim da sua refutabilidade (ou falseabilidade).
A ciência, entendida como historicamente orientada, desenvolve-se de acordo com as seguintes etapas:
Na introdução, a autora define, de modo claro e completo, a concepção de pesquisa em sala de aula e seus dois paradigmas: o positivismo e o interpretativismo, afirmando que a pesquisa qualitativa insere-se no rol dos estudos interpretativistas.
O paradigma interpretativista vê o mundo social como “uma situação ontológica duvidosa e de que o que se passa como realidade social não existe em qualquer sentido concreto” (MORGAN, 2007, p. 16), formado pela vivência subjetiva ou intersubjetiva dos indivíduos. ... Uma realidade que é oriunda somente da nossa experiência.
No paradigma qualitativo, a realidade é construída a partir do quadro referencial dos próprios sujeitos do estudo, e cabe ao pesquisador decifrar o significado da ação humana, e não apenas descrever os comportamentos.
Em estatística e metodologia da pesquisa quantitativa, uma amostra é um conjunto de dados coletados e/ou selecionados de uma população estatística por um procedimento definido. ... A amostra geralmente representa um subconjunto de tamanho manejável.
Dessa forma, o corpo do trabalho são os próprios resultados da pesquisa, são os dados da pesquisa, suas análises e interpretações, como o tema foi problematizado, quais as soluções encontradas para resolver o problema em questão, qual a metodologia empregada, qual a contribuição do autor para a pesquisa (TOZONI-REIS, ...